Álvaro Oliveira
São Paulo
"Mesmo após dois anos desde o primeiro caso da COVID-19, o desdobramento sobre os danos do vírus à saúde de milhões de pessoas ainda é um ponto de atenção à comunidade médica em todo o mundo. Um desses danos tem sido os inúmeros casos de trombose, dos mais diferentes tipos. A explicação para isso tem a ver com uma afinidade existente entre o Sars-CoV-2, o patógeno que causa a COVID, e as células que formam a camada interna dos vasos sanguíneos, também conhecida como endotélio. Essa afinidade faz com que o vírus ataque a camada de revestimento, atingindo os vasos sanguíneos.
Dessa forma, pacientes diagnosticados com COVID-19 podem apresentar distúrbios de coagulação, aumentando o risco de trombose, que nada mais é do que a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia profunda do corpo humano, e que tem acometido cerca de um terço dos pacientes internados em UTIs, em decorrência do vírus.
Apesar de ser uma condição grave, os casos precocemente identificados podem ser tratados por meio de medidas farmacológicas, com anticoagulantes associados a outras terapias, bem como a prática de atividades físicas. O tratamento não farmacológico, realizado com o uso das meias de compressão, também é amplamente indicado, pois compensam o baixo fluxo de sangue das regiões afetadas, assim como proporcionam uma espécie de massagem na panturrilha, impulsionando a circulação."
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