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Com o Pix, todo mundo sai ganhando


29/10/2020 04:00

Ralf Germer
CEO e cofundador da PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce ao redor do mundo

O Brasil tem passado por mudanças significativas nos últimos meses. Além de a pandemia do novo coronavírus ter trazido novos hábitos para a sociedade, acelerando o crescimento do e-commerce e incentivando consumidores a realizar compras em plataformas virtuais, por exemplo, o mercado financeiro tem vivido verdadeira revolução. Mesmo os brasileiros deixando o dinheiro físico de lado e criando uma certa familiaridade com os pagamentos por aproximação e as carteiras digitais, o Pix, do Banco Central, está chegando para quebrar paradigmas e colocar todas as instituições financeiras no mesmo jogo.

Transferências entre contas de bancos iguais já são imediatas e podem ser feitas em qualquer ocasião, o que não acontece se as instituições são diferentes. Essa é a grande mudança que a plataforma de pagamentos instantâneos traz. A partir de novembro, pagadores e recebedores vão poder movimentar o seu dinheiro on-line para toda e qualquer entidade, empresa e pessoa física cadastrada em até 10  segundos, sem restrições de datas, horários e com baixo custo nas operações. A iniciativa proporciona mais praticidade e agilidade na forma de fazer pagamentos e apresenta uma série de vantagens e benefícios para os usuários.

Não é preciso ser especialista para entender que o dinamismo do Pix vai incentivar a inovação e a competição entre bancos, fintechs e grandes varejistas, que pela primeira vez ficam em pé de igualdade para competir por clientes, precisando buscar diferenciais. Para se ter uma ideia, até meados de julho, o Banco Central havia recebido 980 pedidos de adesão de empresas interessadas em participar dos pagamentos instantâneos. Desse número, apenas 34 eram instituições financeiras obrigadas a entrar no serviço, ou seja, nessa corrida pelo disruptivo, sobrevive quem acompanha as tendências e sai na frente dos demais.

Se por um lado os grandes bancos estão precisando encontrar maneiras de equilibrar a perda futura de receita – já que deve haver  um impacto negativo com a queda de utilização de TEDs e dos DOCs tarifados – criando benefícios e novos produtos, aumentando a participação em outras áreas e investindo em campanhas de marketing; por outro, as instituições digitais têm apostado no relacionamento interpessoal e pensado em parcerias com, por exemplo, empresas de telefonia, grandes varejistas, entre outros.

Os mais de 45 milhões de adultos desbancarizados, que movimentam cerca de  R$ 800 bilhões em dinheiro em espécie, de acordo com estudo da Locomotiva, serão os grandes beneficiados com o sistema dos pagamentos instantâneos, uma vez que a tecnologia desburocratiza trâmites bancários, rompe barreiras e muda o mercado de meios de pagamento, sendo indiferente um cidadão ter uma conta em banco ou em uma carteira digital. Além disso, o Pix concorre, também, com boletos para compras feitas na internet e com os caixas eletrônicos, acelerando o fluxo de dinheiro na economia e permitindo um desenvolvimento muito mais enérgico e ativo.

Quem quiser utilizar os pagamentos instantâneos deve cadastrar uma chave, que é como se fosse uma espécie de identificador para realizar as transações, dentro do próprio aplicativo da instituição financeira em uso. O cadastro está liberado desde o início do mês e, segundo informações do Banco Central, mais de 10 milhões de inscrições foram identificadas nos primeiros dois dias de acesso. Ainda segundo o órgão, 677 empresas do setor financeiro estão aptas para oferecer o Pix, portanto, não há desculpas para alguém ficar de fora. O novo sistema de pagamentos já é uma realidade e deve ser aproveitado por todos.


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