(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Natal é alegria. Toquem os sinos


postado em 23/12/2019 04:00




Como é véspera de Natal, o melhor é falar de coisas boas, alegres, felizes, de bons gestos, de decisões louváveis. É o que Papai Noel, o bom ve- lhinho que sobrevive há centenas de anos, sempre com a mesma barba branca, o mesmo saco de presentes, o mesmo gorro vermelho, a mesma roupa própria para o inverno, e para a neve, rara por aqui, aconselha e inspira. Vamos obedecer, com prazer e alegria, apesar de todos os problemas,  de todos os bandalhos, de todos os políticos corruptos já bem conhecidos, de todos os assaltantes  e sanguinários frequentadores das editorias policiais das TVs e dos jornais.

Vamos começar pela que seria a melhor notícia desta época do ano, se fosse  verdadeira no todo. Mesmo parcial, merece um registro. A melhor notícia para o mineiro funcionário público é a da libe-ração da sempre difícil verba para a quitação do décimo terceiro salário. Foi  anunciada, mas apenas para os que ganham até R$ 2 mil por mês. Ou ou- tros, acredito que a maioria absoluta, pois R$ 2 mil é salário de passar fome, que recebam minha solidariedade e os votos de um bom Natal com suas famílias, apesar dos bolsos, sapatos nas portas  e sacos de presentes  vazios. E se me permitem, uma pergunta: o limite do décimo terceiro para os servidores do Executivo foi adotado para os funcionários do Legislativo e do Judiciário? Por que diferenciar o tratamento entre eles, já que recebem da mesma fonte, o Tesouro estadual?

Outra boa notícia dezembrina, a do novo sistema de iluminação que já está sendo instalado no Anel Rodoviário e na BR-040, do Viaduto da Mutuca até Alphaville. O atual, muito antigo e superado, é o da lâmpada amarela, abandonado no mundo todo, o civilizado, esclareça-se. A informação foi confirmada pela Polícia Militar Rodoviária.

Mais uma boa-nova natalina mineira. A Assembleia Legislativa devolveu ao Executivo  R$ 46,1 milhões, valor que conseguiu economizar das verbas orçamentárias a que tinha direito. Não posso afirmar, mas acredito que essa devolução acontece pela primeira vez na história do Legislativo. Quem devolveu o cheque de exatos R$ 46.106.493,32 foi o presidente da Assembleia, o correto e, está se vendo, responsável e econômico deputado Agostinho Patrus, do PV, filho de um bom amigo de anos passados. Palmas calorosas para ele. Feliz, logicamente, ficou o governador Romeu Zema, que recebeu o gordo e inesperado cheque. Que o Poder Judiciário, apontado como excessivamente gastador, possa fazer o mesmo.

Os deputados e senadores integrantes do Congresso Nacional felizmente recobraram a razão e o bom senso. O fundo eleitoral, que seria elevado dos R$ 2  bilhões fixados pelo governo federal para R$ 3,8 bilhões, um escândalo anunciado pelo de- putado Domingos Neto, cearense do PSD, relator da Lei Orçamentária, voltou para os R$ 2 bilhões. Fundo eleitoral é formado com os recursos retirados dos impostos e taxas que todos nós somos obrigados a recolher, destinando-se, absurdo, a custear as despesas que os candidatos fazem nas campanhas eleitorais em busca de voto. O presidente Jair Bolsonaro, diante do aumento anunciado por Domingos Neto, com a franqueza que faz parte de sua personalidade, afirmou que vetaria qualquer aumento do fundo. A reação da imprensa, da opinião pública, das redes sociais, cri- ticando e condenando a majoração, certamente levaram os parlamentares federais a recuar, cancelando a majoração irresponsável. Os R$ 2 bi- lhões originais foram mantidos. Ainda bem, apesar de continuar a ser um absurdo. Cada candidato que financie seus gastos eleitorais. Esse fundo só deve existir no Brasil.

Boas notícias, também, na área econômica e de desenvolvimento do país. O dólar comercial caiu para R$ 4,063. O PIB cresceu 0,61%, depois de anos no negativo. O comércio, no Natal, deve vender R$ 36,3 bilhões, aumento de 5,2% em relação a 2018. A inflação está controlada. A reforma da Previdência foi aprovada. O projeto de lei anticrime também. Ambos, o último especialmente, com emendas não bem aceitas nem bem explicadas.  Outras reformas, necessárias, imprescindíveis, estão a caminho.

E mais e mais. Cansativo seria elencar todas. Vamos comemorar. E esquecer o que não proporciona a alegria, a felicidade, que todos precisam e merecem pelo menos durante o curto reinado do velhinho barbudo e simpático, adorado pelas crianças que somos e pelas que um dia, já algo distante, nós fomos.

Toquem os sinos. Jesus nasceu. Feliz Natal! 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)