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Estado de Minas VEJA O VÍDEO

Homem descobre na Serra dos Órgãos que é o próximo na fila de transplantes

Candidato a transplante de rim, Ricardo Medeiros, de 48 anos, foi transferido do Rio para Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, de helicóptero


25/09/2023 20:05 - atualizado 25/09/2023 20:05
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Um homem de 48 anos descobriu, enquanto percorria uma trilha no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na Região Serrana do Rio de Janeiro, que era o próximo da fila de transplantes de rim. A informação foi divulgada pelo Corpo de Bombeiros do estado fluminense nesta segunda-feira (25/9). 
 
Conforme o comunicado, Ricardo Medeiros de Oliveira estava percorrendo a trilha da Pedra do Sino, entre Petrópolis e Teresópolis, “quando recebeu uma notificação informando que a sua vez na fila havia chegado”.
 
Ele foi “resgatado” de helicóptero no último sábado (23/9) e levado à Santa de Casa em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em Minas Gerais, onde o órgão compatível estava a sua espera. Lá, ele foi transplantado em uma cirurgia apontada como “bem-sucedida” pela corporação. 
 
Fotomontagem. À esquerda, helicóptero preparando pouso no topo da montanha. Do outro lado, bombeiro cumprimenta homem alvo do resgate.
Homem foi 'resgatado' de helicóptero no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na Região Serrana do Rio de Janeiro, no último sábado (23/9) (foto: Corpo de Bombeiros/RJ/Reprodução)
O secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros da capital fluminense, coronel Leandro Monteiro, explicou que o paciente estava em uma área remota e precisava chegar ao hospital em, no máximo, três horas. 
 
Vale dizer que um rim, após ser retirado do doador, pode ser transplantado em até 48 horas, segundo o Ministério da Saúde. Fígado e pâncreas têm duração de 12 horas. O pulmão tem no máximo seis. Já o coração, apenas quatro. 


“Assim que fomos acionados em apoio, mobilizamos todos os esforços para cumprir a missão. Duas aeronaves e cerca de dez militares foram empenhados no salvamento”, pontuou o comandante, via assessoria. 
 
O Corpo de Bombeiros não detalhou como tomou conhecimento do caso de Ricardo e também não explicou o processo de localização do paciente no parque. 
 

Fila de transplante

Controlada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a fila de transplantes é única para pacientes das redes pública e particular. A prioridade é determinada pela gravidade do paciente. Também há considerações como peso e altura, além de um exame que aponta se doador e receptor são compatíveis. Aliás, o maior risco de complicações acontece quando os doadores têm 45 anos ou mais. Vale dizer ainda que há outra fila que elenca os candidatos pelo tipo sanguíneo. 
 
Nessa toada, o caso de Fausto Silva, o Faustão, levantou debates nas redes sociais em decorrência da rapidez com que o apresentador conseguiu realizar o transplante de coração. Ele fazia diálise e estava internado desde 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, tratando uma insuficiência cardíaca. A cirurgia aconteceu no dia 27 daquele mês. 
 
Na ocasião, a Central de Transplantes do Estado de São Paulo emitiu um comunicado  dizendo que, ao todo, 12 pacientes foram identificados no sistema em conformidade com os requisitos para a cirurgia. Desse total, quatro apareciam como prioritários, com Faustão na segunda colocação. Com a recusa da equipe transplantadora para o primeiro colocado, o apresentador acabou beneficiado. Embora potenciais incompatibilidades entre receptor e doador possam ocasionar a desistência do órgão pela equipe médica, o governo não explicou o motivo.



 






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