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Estado de Minas DISTRITO FEDERAL

Líder de facção e matador de aluguel: megaoperação captura 27 homicidas

Ao longo de três semanas, foram cumpridos 27 mandados judiciais de prisão preventivas e condenatórias contra homicidas, feminicidas e latrocidas


02/06/2023 18:49 - atualizado 02/06/2023 18:49
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Tatuagem de criminoso preso no Distrito Federal
O líder preso, para comprovar a autoridade e aversão à lei e à polícia, ostentava uma tatuagem no braço, com desenho de um palhaço; e outra, no antebraço, que faz referência ao artigo 121, do Código Penal, que é a tipificação do crime de homicídio. (foto: Divulgação/PCDF)
Líder de facção criminosa e matador de aluguel estão entre os 27 presos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no âmbito da operação Animus Necandi 3 — no latim, significa “intenção de matar”—, desencadeada pela Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP). Ao longo de três semanas, as equipes de investigadores cumpriram 27 mandados judiciais de prisão preventivas e condenatórias contra homicidas, feminicidas e latrocidas.

Entre os presos está um homem contratado para matar um funcionário do Banco do Brasil. O homicídio ocorreu em 2005, no Guará 2, e foi encomendado pela esposa da vítima. Segundo as investigações, a mulher pretendia receber o seguro de vida, no valor de R$ 200 mil. A acusada articulou a execução e acionou um rapaz para assassinar o companheiro a tiros.
A mulher chegou a ser condenada a 15 anos e oito meses de prisão. Também foi sentenciada a empregada doméstica dela. “A esposa da vítima comentou o caso com a empregada doméstica da casa, que disse à patroa que conhecia pessoas que poderiam executar o serviço. A empregada foi condenada a 15 anos de prisão”, afirmou o delegado Laércio Rosseto, coordenador da CHPP. O matador de aluguel foi preso em 10 de maio.

Facção criminosa

Durante as ações da CHPP, houve a prisão preventiva de um dos líderes do Comboio do Cão, organização criminosa fundada no DF. Contra o criminoso havia quatro sentenças condenatórias, sendo duas por homicídio; ele já havia sido indiciado, por um outro homicídio, ocorrido em 2010, sendo denunciado pelo Ministério Público (MPDFT) em maio.
O homicídio praticado pelo faccionado ocorreu em dezembro de 2010, no Riacho Fundo 2. Na ocasião, o assassino usou uma arma de fogo e efetuou diversos disparos contra o rival. A motivação, segundo as investigações, seria a disputa por tráfico de drogas. O líder preso, para comprovar a autoridade e aversão à lei e à polícia, ostentava uma tatuagem no braço, com desenho de um palhaço; e outra, no antebraço, que faz referência ao artigo 121, do Código Penal, que é a tipificação do crime de homicídio.

Prisões

Segundo o coordenador da CHPP, dos 27 presos, 18 criminosos estavam em local desconhecido e foram capturados em diversas regiões do DF. Outros nove mandados de prisão foram cumpridos em estabelecimentos penais da capital, o que possibilita, de acordo com o delegado, que criminosos de alta periculosidade permaneçam mais tempo presos, evitando, assim, a impunidade ou a prescrição dos crimes. “Exigiu-se um rigoroso planejamento estratégico, tático e operacional, com levantamentos de informações acerca da identificação, periculosidade e localização desses indivíduos, a fim de serem capturados e cumprirem as penas recolhidos no sistema prisional do DF”, explica.
As ações da Operação Animus Necandi 3 mobilizaram oito delegados, 25 agentes e quatro escrivães de polícia da PCDF. “Por meio do trabalho investigativo e de equipe da CHPP foi possível dar uma resposta positiva e justa à sociedade do DF, ao demonstrar que criminosos responsáveis pelas mortes de outras pessoas não ficarão impunes ou deixarão de ser presos, além de evitar que esses autores, em liberdade, cometam outros crimes e venham a matar mais pessoas”, ressalta Laércio Rosseto.


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