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Estado de Minas H5N1

Rio Grande do Sul confirma casos de gripe aviária em cisnes

Secretária estadual identificou doença em Santa Vitória do Palmar. Contágio não ocorre no consumo de carne e ovos dos animais


30/05/2023 19:43 - atualizado 30/05/2023 19:44
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Os espécimes analisados são aves silvestres Cygnus melancoryphus, também conhecidas como cisne-de-pescoço-preto (foto: Wikipedia)
Um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) foi detectado pelo Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), no estado do Rio Grande do Sul na segunda-feira (29/5). Os casos, próximos à Lagoa da Mangueira, no município de Santa Vitória do Palmar, são os primeiros registros no estado desde a chegada do vírus na América do Sul e no Brasil.

Os espécimes analisados são aves silvestres Cygnus melancoryphus, também conhecidas como cisne-de-pescoço-preto. Uma notificação de animais mortos e doentes foi recebida pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO), que encaminhou amostras para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP). Após a identificação dos casos, diversas propriedades rurais foram visitadas para vistorias. Nenhum caso suspeito em aves domésticas foi detectado.
As medidas e procedimentos previstos no Plano de Contingência para Influenza Aviária continuam sendo aplicados pelo SVO incluindo o estabelecimento das zonas de proteção e vigilância. A Seapi reforça que a infecção pelo vírus da gripe aviária em aves silvestres não afeta a condição do Estado e do país como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), não impactando o comércio de produtos avícolas. Não há risco no consumo de carne e ovos, porque a doença não é transmitida por meio do consumo.

"A vigilância sanitária animal está estruturada e conta com servidores capacitados e comprometidos, realizando suas ações conforme os protocolos sanitários vigentes. Isso compreende uma averiguação em toda a área de vigilância onde os focos foram localizados, para monitorar e encontrar novas aves que possam estar contaminadas, bem como vigilância e atendimento a notificações de suspeitas nas demais regiões do Estado. Também reforçamos o alerta ao setor produtivo avícola do Estado para que sejam reforçadas todas as medidas de biosseguridade das granjas", afirma a diretora do DDA, Rosane Collares.










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