
A delegada assistente da 14ª DP do Leblon Camila Lourenço afirmou que a versão do cônsul de que o marido havia tropeçado e caído não foi confirmada pela necrópsia.
Ainda segundo a delegada, o corpo do belga apresentava machucados de, pelo menos, dois dias, o que pode indicar que ele já vinha sofrendo agressões há mais tempo. Equimoses nas pernas, no tronco e na cabeça, bem como lesões características de pisaduras, também foram encontradas.
Uwe afirmou à polícia que o marido constumava beber muito e tomar pastilhas para dormir regularmente. O médico do Samu, que realizou o primeiro atendimento, disse que o homem poderia ter tido um mal súbito, mas não quis atestar o óbito, e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal.
O porteiro do prédio onde o casal vivia relatou que Walter costumava beber, mas que chegava tranquilo no edifício e não maltratava ninguém, segundo informações d'O Globo.
