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Estado de Minas PARALISAÇÃO

Greve: motoristas de ônibus de São Paulo voltam a paralisar por 24 horas

Categoria diz que sindicato garantiu o reajuste salarial, mas outras reivindicações foram ignoradas; paralisação tem previsão para durar 24 horas


29/06/2022 07:48 - atualizado 29/06/2022 08:23

Motoristas e cobradores de são paulo em assembleia
Assembleia da categoria contou com a presença de mais de 6 mil trabalhadores (foto: Reprodução/Sindmotoristas)
Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo voltam a paralisar atividades nesta quarta-feira (29/6). A paralisação começou às 0h desta quarta-feira (29/6) e deve terminar à meia-noite. A categoria manifesta pelo reajuste salarial. Os trabalhadores já tinham parado há duas semanas atrás.

A paralisação foi decidida durante uma grande assembleia que contou com a presença de mais de 6 mil trabalhadores. De acordo com a categoria, apesar do sindicato ter assegurado o reajuste salarial de 12,47% e o ticket-refeição, outras reivindicações como a hora de almoço remunerada e plano de carreiras, foram ignoradas.

"Já se passaram dois meses das nossas negociações e os patrões mostraram-se intransigentes, pedindo prazos, paciência e protelando decisões. A categoria está estafada dessa enrolação", afirmou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz. Os trabalhadores ressaltam que, desde março, ocorreram diversas reuniões a fim de debater as reivindicações.

Os trabalhadores devem se manifestar por 24 horas, caso o sindicato não se manifeste.A categoria também aprovou uma nova assembleia para esta quarta-feira, às 16h.

Paralisação afeta população


A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, informou que, durante a madrugada, 88 linhas do Noturno, de 150, não operaram. Até as 8h de hoje, a paralisação atingiu 14 empresas do transporte coletivo da cidade, afetando 675 linhas diurnas e 6.008 ônibus.

De acordo com as estimativas do órgão municipal, cerca de 1,5 milhão de passageiros foram afetados.

A Justiça exigiu a manutenção de 80% da frota em horário de pico e 60% nos demais períodos, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A SPTrans solicitou à Justiça aumento no valor da multa, além de autuar as empresas pelo não cumprimento das viagens.

*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais 


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