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Estado de Minas PANDEMIA

Fiocruz aponta fase de extinção da terceira onda da COVID-19 no Brasil

De acordo com a Fiocruz, nas duas últimas semanas o país tem apresentado um cenário positivo, com índices da pandemia em queda


08/04/2022 17:55 - atualizado 08/04/2022 18:37

Ilustração do coronavírus
Indicadores de incidência e mortalidade por COVID-19 estão em queda no Brasil (foto: Pixabay)
O boletim epidemiológico do Observatório da COVID-19 da Fiocruz desta sexta-feira (8/4) revela um cenário bastante positivo para o país, mas com um ponto de atenção. Apesar de os dados informarem que nas últimas duas semanas, período entre 20 de março a 2 de abril, permaneceu-se a tendência de melhora dos indicadores que vêm sendo monitorados pela fundação, eles ressaltam que isto não significa que a pandemia chegou ao fim, mas que as chances é de que a terceira onda no Brasil esteja em fase de extinção. 

De acordo com a fundação, o cenário atual mudou totalmente o quadro de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG). Eles afirmam que em fases mais críticas da pandemia, 98% das internações por doenças respiratórias eram positivas para COVID-19, atualmente se encontra em 50,7%.

Além disso, o quadro atual de vacinação é de 82,5% para a população vacinada com a primeira dose e 75,4% para o esquema vacinal completo, o que é essencial para a melhora do quadro da pandemia.

"Para que se mantenha a tendência de redução dos principais impactos da pandemia, causando a diminuição do número de casos graves, internações e óbitos, é fundamental que se amplie a cobertura vacinal", comunicou a fundação por nota.

"A ampliação da vacinação, atingindo regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre mortalidade e internações", complementa.
 
 


A importância das máscaras

Além disso, a Fiocruz ressalta a importância da continuidade do uso de máscaras de proteção, já que as mesmas têm se mostrado eficientes para a proteção de doenças respiratórias, visto que em ambientes fechados o acessório tem contribuído para evitar a transmissão. 

A fundação explica que nesse período houve uma queda nos indicadores de incidência e mortalidade por COVID-19 e que essa redução costuma ser menos acentuada, assim como nas ondas anteriores, 

"Esse padrão pode demonstrar uma tendência de redução gradual dos principais impactos da pandemia, causando a diminuição do número de casos graves, internações e óbitos, que pode permanecer caso não haja a entrada de novas variantes mais letais ou que escapem da imunidade provocada por vacinas contra a COVID-19", explicou.

De acordo com a Fiocruz, foi registrado uma média de 26 mil casos diários, representando um decréscimo de 36% em relação às duas semanas anteriores, período de 6 a 19 de março.

Também foi observada a redução do número de óbitos por COVID-19 no período, com uma média diária de 215 óbitos, cerca de 41% abaixo dos valores das duas semanas anteriores.

Além disso, o boletim destaca que pela primeira vez, desde maio de 2020, nenhum estado superou a marca de 0,3 óbitos por 100 mil habitantes.

Segundo os pesquisadores, os novos dados permitem afirmar que a "terceira onda" epidêmica no Brasil, com o predomínio da Ômicron entre os casos, está em fase de extinção.


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