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Estado de Minas TRAGÉDIA

Sobe para 110 o número de mortos pelas chuvas em Petrópolis

Dos 101 corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens


17/02/2022 16:49 - atualizado 17/02/2022 17:12

Pessoas trabalham no resgate em meio à lama
Os trabalhos de resgate resultaram no salvamento de 24 pessoas até a noite de ontem (foto: CARL DE SOUZA / AFP)
Acaba de subir para 110 o número de mortos em Petrópolis após a tempestade de terça-feira (15/2). Os números foram atualizados às 16h desta quinta-feira (17/2). 

Dos 101 corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Desses, 13 são menores. Ao todo, 33 corpos foram identificados.
 
 
 
Também na tarde de hoje, um novo deslizamento provocou a evacuação do bairro 24 de Maio. Uma moradora contou que uma barreira passou a um palmo da casa dela.
 
A Polícia Civil divulgou que pelo menos 134 pessoas estão desaparecidas. Outras 25 foram socorridas das águas com vida e mais de 700 foram levadas para pontos de apoio, a maioria em escolas.
 
Os bombeiros entraram no terceiro dia de buscas. Os trabalhos de resgate resultaram no salvamento de 24 pessoas até a noite de ontem. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já havia preparado uma lista com os nomes de mais de 30 desaparecidos.
 
Mais de 20 pontos de deslizamento foram registrados em toda a cidade. Apenas no morro da Oficina, no Alto da Serra, um dos locais mais atingidos, dezenas de casas foram soterradas. Há ainda casos de pessoas que foram levadas pelas cheias nas ruas.
 
O governador Cláudio Castro (PL) está na cidade desde esta quarta-feira (16/2) para acompanhar os trabalhos de resgate.A previsão é de que ele se encontre nesta sexta-feira (18/2) com o presidente Jair Bolsonaro, que vai sobrevoar a região atingida. 
 
Castro afirmou que essa foi a pior chuva da região desde 1932. Outros desastres já ocorreram na serra fluminense. Em 1988, foram 134 mortos em Petrópolis. Em 2011, 918 pessoas morreram e outras dezenas desapareceram na região serrana, principalmente em Nova Friburgo e Teresópolis. 


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