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Estado de Minas SITES FALSOS

Fique atento! Saiba como não cair em novo golpe que circula no WhatsApp

Golpistas prometem saques via Pix e direcionam o usuário que tenta consultar sistema do BC sobre valores a receber para sites falsos que podem roubar dados


14/02/2022 10:28 - atualizado 14/02/2022 10:47
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WhatsApp
Novo golpe que circula no WhatsApp pode roubar dados dos usuários (foto: Wikimedia Commons/Reprodução )
Tem se tornado cada vez mais comum escutar em conversas que um colega ou familiar foi vítima de alguma tentativa de golpe virtual. Em particular, o WhatsApp se tornou um dos palcos para golpistas que utilizam a plataforma como meio de roubo de dados ou extorsão de dinheiro. 

Com isso, o Banco Central alerta para um novo golpe que circula na plataforma. Após o anúncio do novo site para a consulta do Sistema Valores a Receber (SRV), lançado nesta segunda-feira (14/2), golpistas aproveitam o alto interesse pelo tema para redirecionar os usuários para sites falsos. 

O SRV, ferramenta do Banco Central, permite que cidadãos e empresas consultem se têm algum dinheiro “esquecido” a receber em bancos e demais entidades do sistema financeiro. O assunto se tornou um dos mais procurados em sites da internet. 

Entenda o novo golpe 

“Consulte agora se você tem algum valor a receber! Saque instantâneo via PIX, mais de 7 milhões de brasileiros já consultaram e sacaram!”, é o que diz parte do texto enviado pelos golpistas. 

Usando elementos visuais convincentes e o termo “registrato”, ferramenta do Banco Central que fornece um extrato das informações de uma pessoa com instituições financeiras, os criminosos enviam mensagens para os usuários do WhatsApp. 

Com informações falsas que prometem a consulta e o saque de dinheiro via Pix, a vítima é redirecionada para um site que pode infectar o dispositivo com vírus, malwares e roubar dados. 

De acordo com a plataforma Site Confiável, que ajuda consumidores a verificarem páginas para evitarem golpes, foi registrado um aumento nas buscas por sites que contenham o termo “registrato” nos últimos 30 dias.

Segundo o levantamento, foram 2.367 buscas que levam a pelo menos seis sites diferentes, que usam as mesmas táticas para aplicarem os golpes.

Estes sites, no entanto, possuem um tempo de existência. Na maioria dos casos, os endereços eletrônicos só ficam ativos por até dez dias. O objetivo é driblar os mecanismos de segurança e os alertas de risco. 

Veja as dicas do Ministério Público de Minas Gerais evitar golpes no WhatsApp: 

  • Não realizar imediatamente pagamentos ou transferências quando houver solicitação por meio do Whatsapp;
  • Não fornecer dados ou confirmar dados por telefone ou aplicativos não seguros (como Whatsapp, Telegram, etc), ainda que pareçam ser de instituições legítimas;
  • Restringir as configurações de privacidade de redes sociais, especialmente a da foto de perfil do Whatsapp;
  • Ativar a verificação em duas etapas em todos os produtos/serviços que possuírem esta funcionalidade (especialmente o Whatsapp);
  • Alertar parentes e familiares, especialmente os mais idosos, sobre como esse tipo de estelionato vem ocorrendo e ensiná-los a adotar as medidas de prevenção.

O que fazer se for vítima do golpe do WhatsApp?

  • Nunca delete a conversa realizada com o criminoso e nem apague qualquer mensagem do diálogo;
  • Faça a captura de telas (prints) dessa conversa; 
  • Realize o “backup da conversa” e a “exportação da conversa” para algum e-mail;
  • Informe imediatamente ao parente ou amigo cuja identidade está sendo usada pelo criminoso para que ele possa avisar terceiros e se precaver das consequências do uso de seu nome e dados;
  • Faça um boletim de ocorrência, constando o número usado pelo criminoso e quaisquer outros dados que ele tenha fornecido (e-mails, chaves PIX, contas bancárias, etc);
  • Comunique imediatamente seu banco e o banco para o qual os valores foram transferidos, registrando reclamações formais;
  • Envie um e-mail para support@whatsapp.com comunicando a criação de perfil falso, constando o número utilizado pelo criminoso e as capturas de tela realizadas.
* Estagiária sob supervisão de Álvaro Duarte


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