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Estado de Minas SEIS SUSPEITOS IDENTIFICADOS

Advogado diz que PM acusado de estupro coletivo em Goiás é ''vítima''

Na manhã desta sexta-feira (15/10), a vítima compareceu à delegacia para prestar novo depoimento


15/10/2021 14:58

Vítima de estupro coletivo é socorrida pelos bombeiros em uma maca
Vítima de estupro coletivo é socorrida pelos bombeiros em Águas Lindas de Goiás (foto: Reprodução)

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) busca identificar mais pessoas que estariam envolvidas no estupro coletivo que teria ocorrido durante uma festa em Águas Lindas (GO), no último fim de semana. Até o momento, a vítima identificou seis suspeitos. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade assumiu o caso na quarta-feira (13/10) e escutou mais uma vez a jovem para esclarecer os fatos.

De acordo com o advogado de defesa do subtenente Irineu Marques Dias, 44 anos, Aldenio de Souza, o homem é inocente. "Se tem vítimas aqui são as pessoas que estão presas injustamente", contou o advogado. Thiago de Castro Muniz, 36, e Daniel Marques Dias, 37, irmão do subtenente e dono da casa onde ocorreu a festa também permanecem detidos.
O advogado também contou que todas as defesas pediram, na quinta-feira (14/10), a revogação da prisão dos suspeitos. Por enquanto, houve a solicitação de liberdade provisória que está em trâmite no Ministério Público do Estado de Goiás. Não há data prevista para o deferimento. Além de Aldenio, o advogado Paulo Cezar Carvalho compareceu à delegacia se apresentando como defesa do subtenente.

O caso

O estupro coletivo teria durado, ao menos, cinco horas, até a vítima fugir da casa. Segundo a própria jovem, ela soube da festa por meio de um amigo com quem foi ao evento. A casa, com piscina, lotou. A festa, que tinha bebidas e narguilé , começou na última sexta-feira (8/10) e não teria hora para acabar. "Minha irmã chegou a ir também, mas ela e meu amigo foram embora antes e eu resolvi ficar, já que no outro dia aproveitaria para tomar banho na piscina", relatou a jovem com exclusividade ao Correio .

Por volta das 3h de sábado, ela afirmou que conversou com duas convidadas para saber onde poderia dormir. Segundo ela, as jovens a levaram até um quarto, fecharam a porta e saíram. O subtenente da PMDF Irineu teria invadido o cômodo, sacado a arma e colocado na cama enquanto arrancava as roupas da convidada. "Tentei não demonstrar pavor e segurei meu choro, porque eles poderiam me matar", disse.


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