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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Prevent Senior é autuada pela ANS após denúncias de irregularidades

A operadora de saúde tem 10 dias para apresentar sua defesa; se condenada, a multa pode chegar a R$ 25 mil por paciente


28/09/2021 22:15 - atualizado 28/09/2021 22:33

A operadora é suspeita de fraudar atestados de óbito e omitir a COVID-19 como causa da morte de pacientes
A operadora é suspeita de fraudar atestados de óbito e omitir a COVID-19 como causa da morte de pacientes (foto: BRUNO ROCHA/ESTADÃO CONTEÚDO)
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autuou a operadora de saúde Prevent Senior por suspeitas de irregularidades no tratamento de pacientes com COVID-19. Segundo a agência, que regula os serviços de planos de saúde no Brasil, a decisão foi tomada após  identificar elementos que contradizem a versão inicial apresentada pela empresa . A operadora é suspeita de fraudar atestados de óbito e omitir a COVID-19 como causa da morte de pacientes.


Segundo a ANS, a Prevent Senior deixou de informar aos pacientes que eles estavam recebendo medicamentos do chamado "kit COVID", que não tem eficácia comprovada contra a doença. Como o auto de infração foi lavrado na tarde dessa segunda-feira (27/9), a operadora tem 10 dias a partir desta data para apresentar sua defesa. 

De acordo com o site UOL, a ANS explicou que, se for confirmada a infração e a empresa condenada, a multa poderia chegar a R$ 25 mil por paciente. Mas, como se trata de um dano coletivo, seria aplicado um multiplicador.

A agência reguladora informa ainda que continua analisando documentos relativos à Prevent Senior a respeito das denúncias de cerceamento ao exercício da atividade médica aos prestadores vinculados à rede própria da operadora. 

Em nota, a operadora de saúde afirmou "que não omitiu tratamentos dos pacientes e responderá ao auto no prazo solicitado.”

Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", a ANS estaria ouvindo cerca de 190 pessoas em dois processos para apurar irregularidades envolvendo a operadora no atendimento a pacientes com COVID-19. 

O primeiro apura eventual falha de comunicação aos pacientes sobre os riscos do uso dos medicamentos do "kit COVID". A ANS entrou em contato com vários pacientes identificados em documentos recolhidos na operadora como beneficiários que receberam o coquetel de remédios.

O segundo processo apura se houve restrição, por qualquer meio, à liberdade do exercício de atividade profissional dos médicos. Ainda de acordo com a "Folha", foram enviados ofícios para cinco médicos identificados no processo, para apurar como era feita a prescrição do tratamento precoce.
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria



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