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Estado de Minas DE ONDE VEM?

Mais duas caixas misteriosas aparecem em praia de Salvador

Material encontrado pela empresa de limpeza urbana da capital da Bahia faz parte de uma série de objetos que surgem na costa do Nordeste desde 2018


03/08/2021 15:21 - atualizado 03/08/2021 15:32

Um guindaste precisou ser usado para remover os pacotes que pesam 200 kg cada (foto: Limpurb/Reprodução)
Um guindaste precisou ser usado para remover os pacotes que pesam 200 kg cada (foto: Limpurb/Reprodução)

As praias do Flamengo e de Itapuã, em Salvador (BA), foram palco de um evento curioso. Trabalhadores da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) do município encontraram duas caixas misteriosas encalhadas na areia nesta terça-feira (3/8). Elas se somam às oito achadas na segunda-feira (2/8). Para tirá-las de lá, foi preciso  a ajuda de um guindaste - uma vez que cada caixa pesa, em média, 200kg.

Depois do resgate, elas foram levadas ao Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (IGEO/UFBA). Mas de onde veio esse material e como ele foi parar ali? Esse é o mistério a que estudiosos pretendem responder. Como não há indícios de que se trate de petróleo, nem ocorrência de qualquer naufrágio recente que justifique o achado, é possível que as caixas sejam vestígio de uma época mais remota.
Pacotes não identificados semelhantes aos encontrados nesta semana vêm aparecendo em diversas praias do litoral do Nordeste brasileiro desde 2018. Em julho deste ano, caixas semelhantes apareceram também na Bahia. Uma das hipóteses, levantada pelo oceanógrafo Carlos Peres Teixeira, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), é de que se trate de folhas de látex dobradas diversas vezes para transporte.

Uma inscrição nos itens dá conta de que seriam matéria-prima para borracha de um cargueiro da Alemanha nazista afundado em meados da década de 1940, explicou o pesquisador em entrevista ao jornal Extra. De acordo com o professor, há até 600 embarcações afundadas no Oceano Atlântico entre o Brasil e a Europa. E, tudo isso, ameaça a vida marinha porque cargas tóxicas podem ser liberadas e, até mesmo, emergirem das profundezas.


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