
"O Ministério da Saúde já adquiriu cerca de 600 milhões de doses de vacinas, então nós não temos a necessidade dessas doses adicionais dos imunizantes que obtiveram essa licença de importação", disse Queiroga ao se referir às doses da vacina indiana Covaxin e da vacina russa Sputnik V.
A pasta assinou contrato para adquirir doses da Covaxin e a Sputnik V em fevereiro e março, respectivamente. A aquisição de ambas as vacinas tem sido alvo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19. O contrato para a compra da Covaxin foi inclusive suspenso pelo Ministério da Saúde, após recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU).
O ministro ainda deixou claro que a pasta não conta com agentes imunizantes que não tenham obtido o aval da Anvisa de maneira definitiva ou de maneira emergencial. "O Ministério da Saúde não conta com agentes imunizantes que não tenham obtido o aval da Anvisa de maneira definitiva ou de maneira emergencial. O que temos de número de doses já é o suficiente para imunizar a população brasileira até o final do ano", ressaltou.
Os imunizantes Covaxin e Sputnik V só obtiveram autorização para importação, em caráter excepcional, pelo Brasil. A distribuição e o uso dos imunizantes deverá ser feito em condições controladas determinadas pela Anvisa. Dessa forma, Queiroga avalia que a aplicação destes imunizantes não alterará o curso da campanha de vacinação do Brasil.
