
O garoto morreu no início de abril deste ano, quando a mãe retornou para casa e o encontrou machucado e desacordado no quarto. Na ocasião, a mulher havia levado outro filho para o hospital e deixado o menino de 8 anos sob os cuidados do padrasto.
A equipe médica conta que a criança apresentava sinais de parada cardiorrespiratória e diversos hematomas espalhados pelo corpo. O garoto chegou a ser socorrido, mas não sobreviveu. O laudo apontou politraumatismo por ação contundente como principal causa da morte.
Em nota, a delegada Larissa Lacerda comentou que não foi comprovado omissão por parte da mãe da criança e também não pode ser confirmado se o padrasto teria agredido a criança outras vezes.
“Relatamos o inquérito policial indiciando o padrasto da vítima por homicídio duplamente qualificado e representamos pela prisão preventiva dele. Em que pese haver notícias de que ele foi morto por traficantes locais, não há qualquer materialidade que comprove tal fato, razão pela qual o consideramos, até que se prove o contrário, foragido”, afirmou a delegada.
O inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público do Espírito Santo, que analisará o caso e decidirá se o suspeito deve ser denunciado pelo crime de homicídio qualificado com o uso de tortura e impossibilidade da vítima se defender.
*Estagiário sob supervisão de Lorena Pacheco
