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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: Funerárias são orientadas a triplicarem número de caixões

Segundo a Abredif, o Brasil teve um crescimento de 12% do número absoluto de mortes em 2020; a primeira quinzena de março de 2021 teve aumento de 22%


18/03/2021 14:45 - atualizado 18/03/2021 16:17

Nesta sexta-feira (19/3) vai haver uma reunião em Belo Horizonte para discutir a situação das funerárias em Minas Gerais(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Nesta sexta-feira (19/3) vai haver uma reunião em Belo Horizonte para discutir a situação das funerárias em Minas Gerais (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Com o Brasil batendo recordes de mortes com a COVID-19 diariamente, o setor de funerárias fica sobrecarregado com a demanda. Por isso, a Associação de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) emitiu um protocolo emergencial para evitar “uma situação extrema” e uma das recomendações que devem ser adotadas é triplicar o número de caixões

Nessa quarta-feira (17/3), o Brasil registrou 2.648 novas mortes em decorrência da COVID-19 nas últimas 24 horas, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde. Com isso, chega a 284.775 o número de vidas perdidas em razão da doença no país.
 

A consequência deste aumento é a pressão no setor funerário. Em conversa com o Estado de Minas, o presidente da Abredif, Lourival Panhozzi, revelou que os dados registrados em 2020 mostraram um crescimento de 12% no total absoluto de mortes. Em 2021, apenas nos primeiros 15 dias de março, o aumento foi de 22%. “O que nos assusta é que o número não para de crescer e não sabemos até onde vai e isso nos deixa preocupados. Por isso resolvemos imaginar situações mais severas e nos preparar para elas”, afirmou.

A associação fez uma lista de recomendações para funerárias de todo país optarem seguir e evitar um colapso:

  • Suspender todas as férias, em curso ou programadas, dos funcionários ligados diretamente a toda cadeia de atividade funerária;

  • Realizar um estudo da disponibilidade de vagas existentes e das que poderão ser disponibilizadas, em todos os cemitérios da sua cidade;

  • Fazer um estudo para identificar a capacidade máxima de atendimento/dia de cada empresa, e lançar um alerta para nossa entidade quando o numero de casos de uma semana atingir ou ultrapassar 80% da capacidade;

  • Buscar, por todos os meios, adequar seu estoque para que atenda por 30 dias um número de funerais 3 vezes superior ao registrado antes do estado de pandemia.

Confira o comunicado da associação: 
“A ABREDIF está preparando um novo protocolo de atendimento funerário para que o setor suporte uma situação extrema, que poderá ocorrer se as medidas de contenção da transmissão que estão sendo adotadas por todos os governos, não surtirem efeito.

Contamos, neste momento tão especial de nossas vidas, com a união de todo nosso setor e com o empenho e a dedicação plena, para realização de nossa missão.”

Na tarde desta sexta-feira (19/3), o presidente da Abredif vai se reunir com o presidente do Sindicato das Empresas Funerárias e Congêneres na Prestação de Serviços Similares do Estado de Minas Gerais (Sindinef) e outros representantes para discutir a situação do estado. 


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