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Estado de Minas VÍDEO

Preso pede perdão por transmitir live de rebelião: 'Foi no calor da emoção'

A live transmitida teve mais de 10 mil visualizações. A rebelião ocorreu um dia depois da morte de um vigilante penitenciário


20/02/2021 08:54

No vídeo, o preso se identifica como Pedro Henrique e afirma que fez a live
No vídeo, o preso se identifica como Pedro Henrique e afirma que fez a live "no calor da emoção" (foto: Material cedido ao Correio)

Em vídeo obtido pelo Correio Braziliense, o preso responsável por fazer uma transmissão ao vivo de dentro da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia (GO), região metropolitana da capital, pede desculpas aos policiais penais e ao diretor do presídio (veja o vídeo abaixo). Na tarde dessa sexta-feira (19/2), detentos iniciaram uma rebelião. Vídeos que circulam pelas redes sociais mostraram um princípio de incêndio na unidade. O motim foi contido poucas horas depois.

No vídeo, o preso se identifica como Pedro Henrique e afirma que fez a live "no calor da emoção". "Boa noite. Meu nome é Pedro Henrique. Estou preso aqui na POG do estado de Goiás e vim aqui pedir perdão a todos os policiais penais, principalmente para o diretor. Eu errei fazendo aquela live. Foi no calor da emoção. Estou aqui pedindo perdão para todas as autoridades do estado de Goiás (...)", disse.



A live transmitida pelos custodiados teve mais de 10 mil visualizações. A rebelião ocorreu um dia depois da morte de um vigilante penitenciário. O servidor e a esposa foram assassinados nesta quinta-feira (18/2) na porta do mesmo complexo. Informação que circula até o momento aponta que o motim teria relação com o duplo homicídio.

Intervenção


O Correio apurou que o Batalhão de Choque da Polícia Militar de Goiás precisou intervir para conter a rebelião. A Polícia Penal de Goiás divulgou as imagens das apreensões iniciais das revistas nas celas da Ala A da POG.

Entre as apreensões, foram encontradas três armas de fogo, quatro facas, um machado, além de vários projéteis e 18 aparelhos celulares. O complexo é o maior do estado, e já foi palco de outras rebeliões. Em uma delas, em 2018, presos tiveram suas cabeças arrancadas.

Policiais apreenderam armas de fogo, facas, munições e celulares (foto: DGAP/Reprodução)
Policiais apreenderam armas de fogo, facas, munições e celulares (foto: DGAP/Reprodução)



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