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Estado de Minas CAÇA AO HACKER

Polícia Federal abre inquérito para investigar megavazamento de dados

Dados de 223 milhões de brasileiros, incluindo pessoas já mortas, vazaram na semana passada. Informações pessoais de ministros do STF estão à venda na internet


03/02/2021 19:05 - atualizado 03/02/2021 19:13

Procon de São Paulo notificou a Serasa pelo vazamento. Empresa nega que seja a fonte dos dados roubados(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Procon de São Paulo notificou a Serasa pelo vazamento. Empresa nega que seja a fonte dos dados roubados (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar o megavazamento de dados de cidadãos e autoridades na internet. A decisão veio após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) pedir investigação da divulgação de informações de mais de 223 milhões de brasileiros, incluindo pessoas já mortas.

O vazamento aconteceu na semana passada e é considerado o maior da história do Brasil.

Inclui informações como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); dados cadastrais e situações econômicas, fiscais e previdenciárias; perfis em redes sociais; escore de crédito e fotografias pessoais.

Na quinta-feira (28/1) da semana passada, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), de São Paulo, informou ter notificado a empresa Serasa Experian pedindo explicações sobre o megavazamento. A Serasa nega que seja a fonte dos dados.

Autoridades na lista


Na segunda-feira (1º/2), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pediu providências ao ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça.

A pasta confirmou que a investigação está sendo conduzida pela PF.

Após o vazamento, dados de 11 ministros do STF estão à venda pela internet. Além de Luiz Fux, os ministros Ricardo Lewandowski; Dias Toffoli; Luiz Roberto Barroso; Alexandre de Moraes; Gilmar Mendes; Rosa Weber; Kassio Nunes Marques; Edson Fachin; Cármen Lúcia e Marco Aurélio Mello tiveram seus dados violados.

Além dos ministros do Supremo, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e os ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também foram atingidos.

*Estagiária sob supervisão de Odail Figueiredo


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