(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PARALISAÇÃO

CNT assegura abastecimento do país em caso de greve de caminhoneiros

Entidade representativa do setor de transportes comunicou que não apoia movimento de paralisação


28/01/2021 19:11 - atualizado 28/01/2021 19:41

Manifestação durante greve dos caminhoneiros em maio de 2018(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Manifestação durante greve dos caminhoneiros em maio de 2018 (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT), entidade representativa do setor, informou que não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros. O presidente da entidade, Vander Costa, ressaltou também que, se houver algum evento de greve no transporte autônomo, as transportadoras garantem o abastecimento do país, desde que seja garantida a segurança nas rodovias.

 

Uma greve dos caminhoneiros está prevista para 1º de fevereiro e vem crescendo em adesões. De acordo com o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, poderá ser maior do que a realizada em 2018, devido ao grau crescente de insatisfação da categoria, principalmente em relação ao preço do diesel e às promessas não cumpridas após a histórica greve no governo Temer.

 

O aumento no preço do litro do diesel, anunciado na terça-feira (26/01) pela Petrobras reacendeu a ameaça de greve dos caminhoneiros. Até a semana passada, apenas algumas lideranças confirmavam a adesão e associações e federações diziam se tratar de um grupo minoritário.

 

Com o reajuste do combustível, no entanto, o descontentamento da categoria aumentou e áudios começam a circular nas redes sociais das lideranças, com mensagens cogitando a paralisação. 

 

%u2028%u2028A estatal informou que o preço médio do diesel passará a ser de R$ 2,12 por litro nas refinarias, refletindo um aumento médio de R$ 0,09 por litro, elevação de quase 4,5%.

Apelo de Bolsonaro

 

O presidente Jair Bolsonaro pediu nessa quarta-feira (27/1) que caminhoneiros não façam greve na próxima semana. "Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder. Todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil. Estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste", disse o presidente. %u2028%u2028

 

A declaração foi feita após reunião no Ministério da Economia e não constava em agenda oficial.

 

Ainda segundo Bolsonaro, o governo trabalha estudando medidas para compensar a classe pelo aumento no diesel. 

 

"Estamos estudando medidas. Agora, não tenho como dar uma resposta de como diminuir o impacto que, na verdade, foram R$ 0,09 no preço do diesel. Mas, para cada centavo no preço do diesel, que porventura nós queremos diminuir, no caso, PIS/Cofins, equivale buscarmos em outro local R$ 800 milhões. Então, não é uma conta fácil de ser feita", disse Bolsonaro. 

 

O presidente afirmou que a Petrobras segue o preço da tabela internacional: "A Petrobras segue uma planilha, tem a ver com o preço do petróleo lá fora, tem a ver também com variação do dólar. Ontem foi uma boa notícia, o dólar baixou R$ 0,20".

 

*estagiário sob supervisão do subeditor João Renato Faria


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)