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Estado de Minas EX-MINISTRO X MINISTRO DA SAÚDE

Mandetta sobre Pazuello: 'Pessoas sob pressão cometem erros primários'

Mandetta afirmou que 'erros primários' tendem a ter 'consequências muito graves' e defendeu que logística seja comandada por quem tem experiência em vacinação


18/01/2021 18:38 - atualizado 18/01/2021 19:15

Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e atual ministro Eduardo Pazuello(foto: Agência Brasil/Reprodução)
Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e atual ministro Eduardo Pazuello (foto: Agência Brasil/Reprodução)
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse nesta segunda-feira (18/01), ao comentar o transporte de vacinas cntra a COVID-19, que o atual ocupante do cargo, Eduardo Pazuello, está sofrendo uma grande pressão para a imunização. Segundo Mandetta, essa seria a razão para que Pazuello tenha cometido “erros primários".

“Existem perdas. Não existe isso de pegar a vacina e levar para outro lugar. Não é fácil. Não é assim que funciona: ‘vou levar um caminhão ou um avião’. A vacina tem que ser mantida em frigoríficos. Enfim, me parece um conjunto de improvisações para conseguir dar uma satisfação à população. Eu entendo, que o ministro sofre uma pressão muito grande e sob pressão comete erros primários", disse durante entrevista para a GloboNews.

Segundo Mandetta, “erros primários" tendem a ter “consequências muito graves”.

“É preciso que a assistência técnica assuma o controle disso. Pessoas que já têm o hábito em campanhas de vacinação. Que Pazuello seja apenas o porta-voz. Que ele seja 'preso' aos técnicos, mesmo que seja difícil para eles (Bolsonaro e Pazuello) entenderem o que os técnicos avisam já a muito tempo”, afirmou.


Desmentido pelos documentos do ministério 

ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda que a pasta recomenda o “atendimento precoce” e não o “tratamento precoce”.


Pazuello disse nunca ter recomendado o uso de medicamentos para o tratamento precoce, mas foi desmentido por nota do Ministério da Saúde de julho de 2020.

O ministério fez inúmeros flyers, pôsteres e notas recomendando o tratamento precoce e o uso de medicamentos como a hidroxicloroquina e azitromicina. 
 


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