O plano de imunização contra a COVID-19 apresentado pelo governo federal traz o nome de quase 150 pesquisadores que teriam colaborado com a elaboração do programa. Porém, 36 dos profissionais citados pelo Executivo alegam não ter tido acesso ao documento e cobram medidas mais abrangentes de vacinação. Entre elas, a ampliação dos grupos prioritários que terão direito à imunização gratuita, além da aquisição de mais vacinas pelo governo federal.
"Nos causou surpresa e estranheza que o documento no qual constam os nomes dos pesquisadores deste grupo técnico não nos foi apresentado anteriormente e não obteve nossa anuência. Importante destacar que o grupo técnico havia solicitado reunião e manifestado preocupação pela retirada de grupos prioritários e pela não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem seguras e eficazes", afirmaram os cientistas, em nota técnica publicada neste sábado (12/12).
Os profissionais pediram "que todas populações vulneráveis sejam incluídas na prioridade de vacinação, como indígenas, quilombolas, comunidades reibeirinhas, privados de liberdade e pessoas com deficiência", além de outros grupos populacionais já incluídos e apresentados no plano inicial do governo".
O texto pede ainda que o governo considere estender a imunização gratuita contra a COVID-19 aos trabalhadores da educação e aos trabalhadores essenciais, que não pararam de trabalhar na pandemia.
Entre neste sábado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o plano de imunização não contempla os presidiários, que constavam nas primeiras versões da campanha. Quilombolas, ribeirinhos e pessoas com deficiência também ficaram de fora.
O Ministério da Saúde pretende priorizar os idosos, os profissionais de saúde, pessoas com comorbidades, professores do ensino fundamental ao superior, profissionais das forças de segurança e salvamento e os funcionários do sistema prisional. O plano divide esse pessoal em quatro grupos e não estabelece data para o início da aplicação da vacina.
Nós, pesquisadores que estamos assessorando o governo no Plano Nacional de Vacinação da Covid-19, acabamos de saber pela imprensa que o governo enviou um plano, no qual constam nossos nomes e nós não vimos o documento. Algo que nos meus 25 anos de pesquisadora nunca tinha vivido!
%u2014 Ethel Maciel, PhD (@EthelMaciel) December 12, 2020
"Nos causou surpresa e estranheza que o documento no qual constam os nomes dos pesquisadores deste grupo técnico não nos foi apresentado anteriormente e não obteve nossa anuência. Importante destacar que o grupo técnico havia solicitado reunião e manifestado preocupação pela retirada de grupos prioritários e pela não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem seguras e eficazes", afirmaram os cientistas, em nota técnica publicada neste sábado (12/12).
Os profissionais pediram "que todas populações vulneráveis sejam incluídas na prioridade de vacinação, como indígenas, quilombolas, comunidades reibeirinhas, privados de liberdade e pessoas com deficiência", além de outros grupos populacionais já incluídos e apresentados no plano inicial do governo".
O texto pede ainda que o governo considere estender a imunização gratuita contra a COVID-19 aos trabalhadores da educação e aos trabalhadores essenciais, que não pararam de trabalhar na pandemia.
Entre neste sábado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o plano de imunização não contempla os presidiários, que constavam nas primeiras versões da campanha. Quilombolas, ribeirinhos e pessoas com deficiência também ficaram de fora.
O Ministério da Saúde pretende priorizar os idosos, os profissionais de saúde, pessoas com comorbidades, professores do ensino fundamental ao superior, profissionais das forças de segurança e salvamento e os funcionários do sistema prisional. O plano divide esse pessoal em quatro grupos e não estabelece data para o início da aplicação da vacina.