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Estado de Minas PESQUISA

Somente 12,1% da população brasileira fez teste de COVID-19 em outubro

Em Minas Gerais, a taxa é de 9,3%, fazendo com que o estado esteja na lista dos que menos realizam exames de detecção na população


01/12/2020 22:03 - atualizado 01/12/2020 23:01

Dos 25,7 milhões de brasileiros que fizeram testes para COVID-19 em outubro, cerca de 5,7 milhões testaram positivo para a doença(foto: Christiano Antonucci/Governo MT)
Dos 25,7 milhões de brasileiros que fizeram testes para COVID-19 em outubro, cerca de 5,7 milhões testaram positivo para a doença (foto: Christiano Antonucci/Governo MT)
Minas Gerais tem decepcionado e causado preocupações nas autoridades na testagem para a COVID-19. Isso porque o estado é um dos que menos realiza exames do novo coronavírus na população. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente 9,3% da população mineira realizou o teste até outubro deste ano, o que equivale a 1,98 milhão de pessoas.

Já no Brasil, o percentual de testes é de 12,1%. O Distrito Federal segue no topo da lista com o maior número de testados, 23,9% da população. Logo em seguida, aparecem os estados do Piauí (19,1%) e Goiás (18,9%). No entanto, Pernambuco e Acre foram os estados que menos realizaram testes de COVID-19 (7,9% em ambos), seguidos por Minas Gerais (9,3%). Comparando com os meses anteriores, tanto os estados que mais testaram quanto os que menos testaram permaneceram os mesmos.

Dos 25,7 milhões de brasileiros que fizeram testes para COVID-19 em outubro, cerca de 5,7 milhões testaram positivo para a doença. Em setembro, 10,4% da população brasileira (21,9 milhões) tinham realizado teste e 4,8 milhões de pessoas contraíram o vírus.
 

Perfil dos testados


Os testes para COVID-19 predominaram entre a faixa etária de 30 a 59 anos. O percentual mostrou que 11,8% das mulheres brasileiras realizaram algum tipo de teste. Do lado masculino, 12,4% dos homens fizeram o teste.

Quanto maior a renda por domicílio, maior o número de pessoas que realizaram teste para COVID-19, alcançando 24,6% da população.

 

Desocupação no Brasil e em Minas


O número de pessoas desocupadas no país bateu recorde e chegou a 13,8 milhões de pessoas no mês de outubro. Com o aumento de 2,1%, comparado com setembro, e de 35,9%, comparado com maio no início da pesquisa, a taxa de desocupação passou de 14,0% para 14,1%.

Por outro lado, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) apontou que, no final de outubro, a taxa de desocupação em Minas Gerais era de 12,2% (1,27 milhão de pessoas). O número se mantém estável, já que no mês de setembro a taxa indicava que 12,6% dos mineiros estavam desocupados.

O mês de julho registrou a mesma taxa de desocupação do que o mês de outubro. Assim, a tendência de estabilidade se confirma mais uma vez. A média de Minas Gerais esteve abaixo da nacional durante a realização da pesquisa.
 
 

Isolamento 


A taxa de isolamento social dos mineiros segue em constante queda desde o mês de setembro. Em outubro, 12% (2,55 milhões) da população estavam seguindo à risca o isolamento, enquanto setembro o número era de 15,3% (3,25 milhões).

Houve aumento no número de pessoas que afirmaram que reduziram o contato, mas que continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas. No mês de outubro o indicador registrou mais de 9,48 milhões nessa situação. 

Já o grupo de pessoas que não se restringiram contra a pandemia também cresceu. Eram 682 mil pessoas (3,2%) em setembro e 1,02 milhão (4,8%) em outubro, aumento
de 1,6 ponto porcentual.

No país, 9,7 milhões de pessoas (4,6%) não praticaram nenhuma medida de restrição em outubro, 93,8 milhões (44,3%) reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa, 80,7 milhões (38,2%) ficaram em casa e só saíram por necessidade e 26,3 milhões (12,4%) ficaram rigorosamente isolados.

Proteção em Minas

A PNAD também procurou saber se nas casas dos mineiros há presença de itens básicos de higiene e proteção contra a COVID-19. Em Minas Gerais, quase todos os domicílios possuem sabão e detergente (99,6%), máscara de proteção (99,6%) e água sanitária ou desinfetante (98,7%). O álcool em gel 70% estava presente em 96,8% das casas do estado. 

No Brasil, a porcentagem de domicílios que possuem álcool 70% é maior entre os grupos renda financeira superior.

* Estagiário sob supervisão do subeditor João Renato Faria


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