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Estado de Minas OPERAÇÃO CATARATA

Secretário de Educação do Rio e filha de Roberto Jefferson são alvos de operação

Ministério Público e da Polícia Civil do Rio investigam supostos desvios em contrato de assistência social do Estado e da Prefeitura


11/09/2020 08:06 - atualizado 11/09/2020 08:17

Pedro Fernandes e Cristiane Brasil(foto: Reprodução/Redes Sociais e Gilmar Félix/Câmara dos Deputados )
Pedro Fernandes e Cristiane Brasil (foto: Reprodução/Redes Sociais e Gilmar Félix/Câmara dos Deputados )
Foi preso na manhã desta sexta-feira (11) o secretário estadual de educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, na segunda fase da Operação Catarata. O Ministério Público do Rio e a Polícia Civil investigam supostos desvios de verba em contratos de projetos de assistência social ligados às gestões do Estado e da Prefeitura do Rio de Janeiro. As informações são da TV Globo.

Somados, os contratos tinham valor de R$ 117 milhões; a estimativa do MPRJ e da PCRJ é que mais de R$ 30 mi tenham sido desviados. As suspeitas não são relativas à atual gestão de Fernandes como Secretário de Educação, mas sim na Fundação Estadual Leão XXIII, na Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos nos governos de Sérgio Cabral (2007-2014) e Luiz Fernando Pezão (2014 - 2019). Ele ocupou o cargo em 2014 e depois novamente em 2017.

A Polícia cumpre cinco mandados de prisão na manhã desta sexta-feira. Entre eles, está a ex-deputada Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson. A suspeita é que ela teria facilitado a contratação de uma empresa em que ela é sócia de um dos investigados quando era Secretária de Envelhecimento Saudável da Prefeitura do Rio, na gestão de Eduardo Paes em 2013, além de ter recebido propina. Ela ainda não foi localizada e está sendo procurada pela PCRJ.

Fernandes, que foi candidato ao governo do Rio em 2018 pelo PDT, foi preso no condomínio onde mora na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Desde 2019 está filiado ao PSC. Por ter mostrado exames positivos para a COVID-19, cumprirá prisão domiciliar.

Além dele, foram presos o empresário Flavio Salomão Chadud, o pai dele Mario Jamil Chadud e o ex-diretor de administração financeira da Fundação Leão XIII, João Marcos Borges Mattos.


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