
"Levamos resultados adicionais de estudos de segurança produzidos na China, que mostrou um perfil de segurança muito próximo da nossa vacina da influenza", afirmou Covas. Ele afirma que, até o momento, os estudos chineses sobre a coronavac já foram feitos com 24 mil voluntários e que houve registro de apenas 5% de efeitos colaterais, 3% de efeitos mais graves (dor no local da aplicação) e apenas 0,18% de manifestações febris.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também falou da reunião entre representantes do governo estadual com o Ministério da Saúde, em busca de recursos federais para a ampliação de produção da coronavac. O Estado pediu R$ 1,9 bilhão ao governo federal para ampliar a previsão de entrega da coronavac no próximo ano, de 60 milhões para 120 milhões de doses. "O apoio financeiro do Ministério é fundamental para a ampliação do estudo clínico e a capacitação para multiplicar fortemente nossa capacidade de produção."
De acordo com Covas, foram solicitados investimentos nos valores de R$ 85 milhões para os estudos avançarem mais rapidamente, R$ 60 milhões para reestruturação da fábrica do Butantan e uma quantia extra para o fornecimento das doses, ainda sem valor definido. "Adiantamos que necessitaríamos de aproximadamente R$ 2 bilhões para produzirmos os 100 milhões de doses até maio do ano que vem."