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Estado de Minas #CASANEMCASAVIVA

Casa Nem, abrigo de LGBTs em vulnerabilidade, é alvo de operação policial

Justiça determinou a reintegração de posse do prédio que abriga o movimento, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro


24/08/2020 16:19 - atualizado 24/08/2020 17:08

Indianara Siqueira, uma das idealizadoras da Casa Nem(foto: Facebook/Reprodução)
Indianara Siqueira, uma das idealizadoras da Casa Nem (foto: Facebook/Reprodução)
A Justiça determinou na manhã desta segunda-feira (24) a reintegração de posse do prédio que abriga a Casa Nem, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. O espaço abriga um movimento de pessoas LGBTQIA+ em estado de vulnerabilidade. 
Durante ação comandada pela Polícia Militar e Guarda Municipal, moradores e apoiadores fizeram um ato contra a reintegração que colocaria na rua cerca de 50 pessoas que moram no local. São, em sua maioria, transexuais e travestis. 


“Convidamos a todos para comparecer aqui ao ato de resistência da Ocupação StoneWall Inn Casa Nem, pelo direito a moradia e contra o despejo em meio à pandemia. Façamos nós unidos para que consigamos ter um retorno positivo”, escreveu  Indianara Siqueira, uma das idealizadoras da instituição.

Moradores do prédio desde julho de 2019, os ocupantes da Casa Nem foram comunicados da reintegração de posse pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Os organizadores do protesto alegam que, em meio à pandemia do novo coronavírus, essas pessoas, que estão em situação de vulnerabilidade, precisam da assistência e da acolhida do espaço. 

De acordo com Indianara, os moradores serão alojados temporariamente em uma escola. "A Casa Nem resiste por dignidade e direito à moradia para acolhimento LGBT", afirmou, em redes sociais. 

O perfil da Casa Nem no Instagram confirmou que os moradores conseguiram um espaço alternativo.

O pedido de reintegração de posse foi feito pelos proprietários do imóvel, que são representados pela Iliria Administração de Imóveis e Negócios. De acordo com os ocupantes, vizinhos contam que o prédio estava abandonado havia mais de dez anos.

Uma primeira tentativa de reintegração havia sido feita em julho, mas não prosseguiu, pois o Conselho Tutelar e outros órgãos solicitados não estavam presentes.


Repercussão


Nas redes sociais, a hashtag #CASANEMCASAVIVA está entre os assuntos mais comentados durante a tarde desta segunda-feira.

Internautas de todo Brasil apoiam os moradores da casa e promovem o movimento LGBTQIA

Veja alguns comentários:







*Estagiária sob supervisão do editor Roney Garcia



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