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Estado de Minas PUBLICADA NO DOU

Delegado da PF que furou blitz e atropelou agente é demitido

Caso aconteceu em Vicente Pires, em março de 2019. Fugindo da ordem de parada, ele atropelou um agente do Detran


06/08/2020 16:19

Ex-delegado da Polícia Federal furou uma blitz do Departamento de Trânsito do Distrito Federal e atropelou um agente(foto: Divulgação)
Ex-delegado da Polícia Federal furou uma blitz do Departamento de Trânsito do Distrito Federal e atropelou um agente (foto: Divulgação)
O ex-delegado da Polícia Federal David Sérvulo Campos teve a demissão publicada nesta quinta-feira (6/8), no Diário Oficial da União (DOU). Em março de 2019, ele furou uma blitz do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e atropelou um agente. O caso aconteceu em Vicente Pires. 
À época, Davi não obedeceu à ordem de parada dada pelo agente, e bateu em outros carros que estavam na via. O Detran então montou uma barreira com motos, mas o motorista passou por cima dos veículos e fugiu. 

A Polícia Militar foi acionada e informou que Davi teria se trancado em uma casa. Os militares cercaram a residência até que o homem se rendesse. À Polícia Civil, Davi informou que o pai tem problemas cardíacos e os dois voltavam do médico com pressa, para que ele tomasse medicamentos.

A ocorrência foi registrada pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires). Após pagamento de fiança de R$ 2 mil, Davi foi liberado, mas responde por infrações de trânsito, danos ao patrimônio público e privado e desobediência.

A demissão, assinada pelo ministro André Luiz de Almeida Mendonça, foi justificada, já que o ex-delegado incorreu em prática de “ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a função policial e prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial”, além de ato de improbidade administrativa.

Corrupção

Davi já havia sido denunciado, em 2017, pelo Ministério Público Federal (MPF) por  receber propina para dar registro de armas de fogo. As investigações da própria PF revelaram a cobrança de comissão de 10% do valor da arma, além de uma “taxa” extra que chegava a R$ 300 por autorização, informação publicada pela jornalista do Correio, Vera Batista.


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