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Estado de Minas AMERICA DO SUL

OMS: Pior momento da pandemia ainda não foi atingido no Brasil

Organização deixa claro que o mundo precisa mostrar 'solidariedade à região' e confirmou que o Brasil é o país com o maior número de casos no mundo nas últimas 24 horas


postado em 01/06/2020 15:15 / atualizado em 01/06/2020 16:04

(foto: Reprodução/PixaBay)
(foto: Reprodução/PixaBay)
O chefe de operações de emergências da Organização Muncial da Saúde (OMS), Michael Ryan, alertou que não há ainda como prever quando a América do Sul atingirá o pico de transmissão do novo coronavírus. A agência deixou claro que o mundo precisa mostrar “solidariedade à região” e confirmou que o Brasil é o país com o maior número de casos no mundo nas últimas 24 horas. 

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Ryan afirmou que "é difícil prever" sobre quando a região poderá atingir o pico de infecções. Mas, segundo ele, dos 10 locais com maior transmissão no mundo, cinco estão nas Américas. O Brasil é o líder. “Os maiores aumentos vemos no Brasil, Colômbia, Chile, Peru, México, Haiti, Argentina e Bolívia", disse.

O chefe das operações de emergência da OMS destacou, durante a entrevista, que os maiores números vêm do Brasil e EUA, Peru, Chile e México. "Não acho que chegamos no pico dessa transmissão e não posso dizer quando isso será", admitiu. Ele, porém, afirma que a região "se transformou na zona de antena transmissão do vírus neste momento". "Países estão tendo de trabalhar muito para entender a escala da transmissão", afirmou.

Ryan falou ainda sobre o sobrecarregamento de serviços de saúde. De acordo com ele, existe um aumento expressivo na questão. "Sistemas estão sob pressão", afirmou. "Precisamos estar ao lado deles, mostrando solidariedade", insistiu, apontando para a complexidade da urbanização na região sendo um fator que pode estar ajudando na transmissão. 

O especialista fez um alerta. Segundo ele, alguns países vêm atuando de forma correta, que, na visão dele, foram aqueles que conseguiram traduzir a ciência em programas e que “assumiram politicamente a questão”. Apesar disso, ele afirma que alguns pecaram com a ausência de informações. "Tivemos respostas diferentes. Vemos bons exemplos de governos que adotaram uma estratégia ampla, dirigidos pela ciência. Em outras situações, vemos a ausência e fraqueza nisso", disse. 

O Brasil registrou o maior número de novos casos da COVID-19 e de mortes no mundo nos últimos sete dias.  De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o país somou 6.821 mortes na última semana, contra 6.777 nos EUA. Em termos de novos casos, o Brasil também liderou. Foram 151 mil casos no período avaliado, contra 141,4 mil nos EUA.
 
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz


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