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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Unidades de saúde do Brasil recebem protetores faciais

Associação Médica Brasileira distribui 25 mil face shields a hospitais que estão com o material em falta. Entidade recebeu mais de 3.600 denúncias de falta de equipamentos de proteção


postado em 27/05/2020 19:00 / atualizado em 27/05/2020 19:52

De acordo com denúncias à AMB, médicos chegaram a usar capas de chuva para substituir aventais impermeáveis(foto: Pixabay/Reprodução)
De acordo com denúncias à AMB, médicos chegaram a usar capas de chuva para substituir aventais impermeáveis (foto: Pixabay/Reprodução)
Diante da atual pandemia de coronavírus e as recomendações de segurança, mais de 150 unidades de saúde de todo o Brasil, que estão com protetores faciais em falta, receberão o equipamento. A distribuição das 25 mil face shields já está sendo feita pela Associação Médica Brasileira (AMB) em parceria parceria com a Ambev, que está produzindo o material.

De acordo com o vice-presidente da AMB, Diogo Sampaio, quase 70% das denúncias recebidas pela entidade apontam deficência em óculos ou protetor facil do tipo face shield.  “Estamos em uma batalha difícil contra o coronavírus e ações com essas são importantes para contribuir com a segurança de médicos e demais profissionais de saúde” observa.

Os protetores faciais estão sendo produzidos, pela Ambev, a partir de garrafas PET, com o mesmo material utilizado em embalagens de refrigerante. A empresa também está investindo mais de R$ 110 milhões em ações de combate ao coronavírus.
 
O uso dos protetores faciais por médicos e profissionais de saúde é essencial para garantir a segurança de quem atende e, também, do paciente. “A falta de EPI não só ocasiona a doença nos profissionais de saúde, como também pode gerar um colapso no sistema. O médico contaminado passa a ser um vetor de transmissão”, comenta o vice-presidente.

A AMB informou que recebeu mais de 3.600 denúncias de falta de equipamentos de proteção no combate ao coronavírus.  Médicos chegaram a usar capas de chuva para substituir aventais impermeáveis. “Se as pessoas estão expostas na linha de frente, sem a proteção adequada, a estimativa de fato é que infelizmente um grande número delas se contaminem”, concluiu Diogo.


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