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Estado de Minas CORONAVÍRUS NO BRASIL

Coronavírus: saiba o que fazer caso tenha problemas com o seu plano de saúde durante a pandemia

Sem tratamento específico para a COVID-19, planos devem cobrir todo o atendimento necessário ao paciente que tenha contraído a doença


postado em 30/04/2020 20:16

(foto: Lizabeth Menzies / AFP )
(foto: Lizabeth Menzies / AFP )
Em tempos de coronavírus, muitas pessoas ficam com dúvidas em relação a cobertura oferecida pelos planos de saúde. Só no Brasil, são mais de 47 milhões de beneficiários, de acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Desde o começo da pandemia, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mudou diretrizes para que as operadoras ofereçam o suporte necessário à população.

A primeira delas foi em relação aos testes para o coronavírus. De acordo com a ANS, a inclusão dos exames no Rol de Procedimentos obrigatórios para beneficiários de planos de saúde foi feita no dia 13 de março. Ou seja, as operadoras têm que cobrir o procedimento para detecção da COVID-19 para pessoas com planos de segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência, mediante indicação médica. Os planos de saúde também devem indicar aos pacientes um estabelecimento da rede que esteja apto à realização do exame.

Como não há um tratamento específico para o coronavírus, as operadoras devem cobrir atendimentos aos pacientes que tenham contraído a doença. Caso haja algum problema no processo, a ANS recomenda que seja sanada junto ao plano. Se não houver solução, o consumidor pode acionar o órgão para fazer uma reclamação formal.

A reclamação será encaminhada para a operadora, que tem até cinco dias úteis para resolver o problema do beneficiário nos casos de não garantia da cobertura assistencial, e 10 dias úteis para as demandas não assistenciais. Se o problema não for resolvido, um procedimento administrativo é aberto e as empresas podem ser punidas com multas.

O Idec, por sua vez, alerta que as operadoras não podem reajustar os valores dos planos em 2020 por causa do coronavírus, uma vez que a alteração de custos para este ano levou em conta os atendimentos feitos em 2018 e 2019. O órgão também informou que já acionou o Ministério Público Federal e dos estados para coibir possíveis reajustes abusivos no próximo ano.

Procedimentos eletivos

Para evitar sobrecarga em centros médicos, exames, procedimentos ou cirurgias eletivas estão sendo adiadas. De acordo com a ANS, a medida é para que a oferta prioritária de leitos seja feita para pacientes com COVID-19, evitando-se, também, a contaminação de pessoas saudáveis. A medida é válida até o dia 31 de maio.


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