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Estado de Minas CORONAVÍRUS NO BRASIL

Mais dois indígenas morrem por Covid-19 no Amazonas, informa Funai

Funai lamentou a morte de um indígena da etnia tikuna, de 78 anos, e de uma indígena Kokama, de 44 anos


11/04/2020 18:55 - atualizado 11/04/2020 19:27

Funai lamentou a morte de um indígena da etnia tikuna, de 78 anos, e de uma indígena Kokama, de 44 anos(foto: Acervo/Funai)
Funai lamentou a morte de um indígena da etnia tikuna, de 78 anos, e de uma indígena Kokama, de 44 anos (foto: Acervo/Funai)
A Funai confirmou a morte de mais dois indígenas neste sábado, vítimas do novo coronavírus, em Manaus (AM), região que enfrenta uma forte escalada da covid-19.

Por meio de nota, a Funai lamentou a morte de um indígena da etnia tikuna, de 78 anos, e de uma indígena Kokama, de 44 anos. A confirmação se deu pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena e do Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Solimões.

O indígena Tikuna, segundo a Funai, foi removido do Hospital de Tabatinga (AM), em UTI aérea do Estado, para tratar de problemas cardíacos. Estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Delphina Aziz, em Manaus. Durante o período de tratamento hospitalar, o teste para covid-19 acusou positivo, o que agravou ainda mais seu quadro.

A indígena Kokama estava internada, desde 28 de fevereiro, na cidade de Manaus, para tratamento de anemia. O quadro da paciente agravou-se após contrair a covid-19, quando passou a respirar por aparelhos. De acordo com o atestado de óbito, a indígena faleceu em decorrência de insuficiência respiratória aguda.

Ontem, a Funai confirmou a morte de um indígena yanomami de apenas 15 anos de idade. Alvaney Xiriana Pereira havia sido diagnosticado com coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, o jovem estava internado no Hospital Geral de Roraima e faleceu na quinta-feira, 9, vítima de síndrome respiratória aguda grave.

Há pelo menos mais seis casos confirmados de contaminação. A Secretaria Especial de Saúde Indígena, do governo federal, orientou indígenas a evitarem deslocamentos das aldeias a centros urbanos, assim como não permitirem a entrada de pessoas externas em suas terras. Conforme o ministério, 800 mil indígenas vivem em aldeias sob a responsabilidade de atendimento dos 34 distritos sanitários especiais em todo o País.


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