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Estado de Minas

Mulher denuncia Marinésio por suposta tentativa de estupro ocorrida em 2011

Aos investigadores, a mulher contou que o homem se passou por motorista de transporte pirata para tentar estuprá-la. Se o crime for confirmado, esta pode ser a 12ª vítima do cozinheiro Marinésio Olinto


postado em 02/09/2019 16:54

(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)
(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)
Mais denúncias contra o cozinheiro Marinésio de Sousa Olinto, 41 anos, chegam à Polícia Civil. Na tarde desta segunda-feira (2/9), uma mulher de 39 anos procurou os investigadores para registrar ocorrência. De acordo com ela, o homem teria tentado estuprá-la em 2011, em Sobradinho. Na ocasião, ele teria se passou por motorista de transporte pirata e ela entrou no veículo.

A suposta vítima chegou à 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) acompanhada por agentes. Moradora de Águas Lindas de Goiás, ela entrou em contato por telefone com os policiais, que foram buscá-la na Rodoviária do Plano Piloto. "Tive medo de denunciar na época, mas me senti encorajada pelas outras mulheres que morreram e pelas que sobreviveram", afirmou ao Correio.

Em depoimento, ela contou que estava no centro de Sobradinho por volta das 8h quando Marinésio passou de carro, se identificou como motorista de transporte pirata e disse estar indo para Planaltina, local do serviço da mulher. "Entrei no carro e tentei dar o dinheiro, mas ele não aceitou. Pouco tempo depois, ele começou a passar a mão em mim", disse.

Em seguida, Marinésio teria desviado o caminho e parado em um local deserto. "Eu disse que faria tudo que ele quisesse e ele ficou mais tranquilo, mas continuou passando a mão em mim, até nas minhas partes íntimas. Quando ele parou o carro e descemos, consegui fugir. Ele ainda puxou meu cabelo e me xingou muito, mas deu para sair de lá", relatou.

À época, a mulher não quis registrar boletim de ocorrência. "Fiquei assustada. Quando o caso explodiu na mídia, o reconheci na hora, mas ainda estava com muito medo até de procurar a polícia", lamentou. Ao chegar na delegacia, a mulher reconheceu o veículo de Marinésio, ainda estacionado no pátio, e entrou em desespero. "Deveriam queimar esse carro", disse aos prantos.

A mulher disse que quer justiça. "Só quero vê-lo pagando pelos próprios crimes. Eu poderia ter acabado igual as outras mulheres que foram mortas, mas dei sorte", desabafou.


Assassinatos


Marinésio é assassino confesso da advogada Letícia Curado, 26, e da auxiliar de cozinha Genir Pereira de Sousa, 47. Ele está preso desde 24 de agosto, quando os investigadores conseguiram vídeos mostrando Letícia entrando no veículo dele. O corpo dela foi encontrado dois dias após o crime, no em matagal entre Planaltina e o Paranoá.


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