(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PF abre inquérito para investigar militar preso com cocaína em avião da FAB

Em mensagens de grupos de WhatsApp do condomínio em que o segundo sargento morava, em Taguatinga, moradores apontaram um perfil discreto para o segundo sargento da FAB


postado em 03/07/2019 17:21 / atualizado em 03/07/2019 17:36

(foto: Johnson Barros/ Força Aérea Militar)
(foto: Johnson Barros/ Força Aérea Militar)
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, preso com 39 quilos de cocaína em Sevilha, na Espanha. O militar da Força Aérea Brasileira (FAB) era comissário de bordo de uma aeronave que transportava integrantes da comitiva presidencial.Continua depois da publicidade

Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro e ministros se deslocavam para um encontro da cúpula do G20, em Osaka, no Japão. Manoel estava em uma das aeronaves de apoio ao presidente.  Um inquérito policial militar já tinha sido aberto na FAB para apurar o caso, e pode resultar na expulsão do segundo sargento da Força. Agora, a PF abre investigação criminal para apurar o tráfico internacional de drogas e identificar eventuais mandantes do crime, além de quem seriam os receptores da droga.

O militar está preso na Espanha. Ele pode ser deportado para julgamento no Brasil. A investigação da Polícia Federal corre em segredo de Justiça.

Perfil discreto
A reportagem teve acesso, por meio de uma fonte, a mensagens de grupos do aplicativo WhatsApp do condomínio onde Manoel mora, em Taguatinga. Ele também estava nestes grupos até o dia que foi preso. "O que mais me aborrece é saber que o condomínio vai continuar sem receber as taxas dele. Já não pagava quando estava solto, imagina agora", comentou um vizinho logo após a prisão do segundo sargento. Entre os vizinhos, muitos são militares, e nos grupos fizeram críticas a cobertura do caso, afirmando que o fato está sendo usado para denegrir a imagem do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Os moradores do local apontam que Manoel tinha um perfil discreto, recebia poucas visitas. Mas que sempre estava ativo em reuniões e debates sobre assuntos do condomínio, embora tivesse dificuldades para pagar taxas e a mensalidade do imóvel que adquiriu. O local tem apartamentos a baixo preço, custando de R$ 150 mil a 300 mil. Além de piscina, quadra de esportes, sala de jogos, academia, sala de estudos e sauna, o condomínio tem amplo espaço de lazer.

Câmaras estão espalhadas em praticamente toda a área de espaço compartilhado entre os imóveis, o que deve facilitar a investigação da PF.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)