Mel e Lis. Esses são os nomes das gêmeas brasilienses que, há 11 meses, nasceram unidas pela cabeça. Os pais das meninas, Camila Neves, 25 anos, e Rodrigo Neves, 30, autorizaram, nesta segunda-feira (29/4) a divulgação do nome das crianças, que no sábado passaram por uma cirurgia bem-sucedida de separação.
Pioneirismo no DF
Ao realizar a operação, o Hospital da Criança se tornou a primeira instituição do Distrito Federal, a terceira do país e a décima do mundo a conduzir a semparação de gêmeos unidos pelo crânio (condição conhecida como craniopagia). A cirurgia foi iniciada às 6h30 do sábado e concluída às 2h30 do domingo.Todo o procedimento foi coordenado pelo neurocirugião de Brasília Benício Oton, que, no domingo à noite disse ao Correio que o precedimento havia sido "um sucesso". Integravam a equipe um time de mais de 50 profissionais, incluindo cinco estrangeiros (duas enfermeiras e três médicos).
Participaram também os médicos Luciano Alves Fares (anestesiologista), Ricardo de Lauro Machado Homem (cirurgião plástico) e três médicos estrangeiros, vindos dos Estados Unidos: James Goodrich (neurocirurgião), Oren Tepper (cirurgião plástico) e Carlene Broderick (anestesiologista). Os médicos estrangeiros, do Children´s Hospital at Monte Fiore, em Nova York, foram convidados a atuar como conselheiros.
Participaram também os médicos Luciano Alves Fares (anestesiologista), Ricardo de Lauro Machado Homem (cirurgião plástico) e três médicos estrangeiros, vindos dos Estados Unidos: James Goodrich (neurocirurgião), Oren Tepper (cirurgião plástico) e Carlene Broderick (anestesiologista). Os médicos estrangeiros, do Children´s Hospital at Monte Fiore, em Nova York, foram convidados a atuar como conselheiros.
Times rosa e amarelo
Para que tudo saísse como planejado, o time de profissionais foi dividido em dois. Com a toucas, máscaras e luvas rosas estavam os responsáveis por cuidar de Lis. Com os equipamentos de cor amarela, os responsáveis por Mel. Todo o processo foi dividido em 36 etapas, seguidas à risca pela equipe.