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Estado de Minas

Câmera de segurança flagra momento em que universitária morre afogada em lago de Brasília; veja vídeo

A imagem mostra Natália Ribeiro dos Santos Costa chegando ao espelho d'água acompanhada do morador da Asa Norte, de 19 anos. Depois, só o jovem sai da água


postado em 24/04/2019 09:44 / atualizado em 24/04/2019 17:13


O vídeo das câmeras de segurança do Grupamento dos Fuzileiros Navais registra os últimos minutos de vida de Natália Ribeiro dos Santos Costa, 19 anos. A imagem mostra a universitária chegando ao espelho d’água acompanhada do morador da Asa Norte, de 19 anos. Depois, só o jovem sai da água. A mulher morreu afogada no fim da tarde de 31 de março e o corpo dela foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros às 14h33 de 1º de abril. 

A filmagem inicia com Natália e o colega descendo o barranco do Clube Almirante Alexandrino (Caalex) até o Lago Paranoá, às 18h16. Ainda está claro quando os dois chegaram até a margem da água, onde parecem discutir. 
Natália entra sozinha no espelho d’água e puxa o morador da Asa Norte pela mão, às 18h17. Ele recua alguns segundos, antes de adentrar o lago. O casal fica na parte rasa, antes de andarem até ficarem submersos até o pescoço. 

Os dois ficam bem juntos na água e não é possível ver o que acontece antes de a universitária afundar no lago. De acordo com informações da Polícia Civil, Natália afundou em uma área com 3 metros de profundidade. 

(foto: (foto: Arquivo Pessoal))
(foto: (foto: Arquivo Pessoal))

É possível ver que o jovem nada do local onde estava com a mulher e para na parte rasa do espelho d’água, onde fica em pé olhando para onde Natália afundou até 18h19. Sem notar qualquer movimento, ele se senta na grama. 

O garoto volta a entrar no Lago Paranoá outras duas vezes: às 18h21 e 18h24. Após não ver mais Natália, ele pega impulso para subir o barranco para voltar ao churrasco do Caalex, às 18h25.

Como a reportagem havia noticiado anteriormente, a poucos metros de distância tinha uma lancha e um barco médio do Grupamento de Fuzileiros Navais. 

Conforme o laudo cadavérico do Instituto de Medicina Legal (IML), Natália morreu vítima de afogamento. Todas as marcas no corpo dela ocorreram após a morte, durante o tempo em que ela ficou imersa no Lago Paranoá.  

O resultado do exame toxicológico da universitária também indica que ela consumiu entorpecentes. Contudo, peritos não puderam precisar se a mulher consumiu as drogas na festa ou em data anterior. Quase 24 horas após o corpo ser encontrado, ainda havia 0,7 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. As substâncias encontradas foram cocaína, metanfetamina e anfetamina.

Manifestação pela investigação 

Nesta quarta-feira, quando Natália completaria 20 anos, a família e amigos dela vão realizar uma manifestação em frente à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). A unidade é a responsável por investigar as circunstâncias acerca do afogamento da jovem. 

A movimentação está marcada para as 12h, em frente à entrada da delegacia. Os manifestantes cobram explicações "das muitas perguntas sem respostas que ainda temos", indica o texto.

Na segunda-feira, a advogada de defesa da família, Juliana Porcaro, afirmou que vai procurar o Ministério Público para que seja realizada uma investigação independente da Polícia Civil, com a reconstituição do suposto crime.


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