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Estado de Minas

Moradores estudam ação de danos morais contra casal que agrediu menino

O tema foi tratado em reunião nesta sexta-feira no condomínio da Octogonal onde ocorreu a agressão. Moradores também querem impedir a visita dos agressores ao conjunto de prédios


postado em 14/12/2018 14:30 / atualizado em 14/12/2018 14:40

Entrada do condomínio onde ocorreram as agressões(foto: Marilia Lima/CB/D.A Press)
Entrada do condomínio onde ocorreram as agressões (foto: Marilia Lima/CB/D.A Press)

Uma reunião de moradores, na manhã desta sexta-feira (14/12), no condomínio da Octogonal em que um menino de 6 anos foi agredido por um casal teve o comparecimento de subsíndicos dos prédios, prefeitos e representantes dos moradores. Eles organizaram uma pauta para pedir a suspensão temporária da entrada do casal agressor, até que haja uma decisão judicial e um pedido de ação de danos morais.

As demandas serão discutidas em uma próxima assembleia, na quarta-feira, convocada para as 20h. "O pedido de ação moral é em razão do reflexo desse fato para todos os moradores, inclusive para as crianças do condomínio", explicou Guilherme Arruda de Oliveira, advogado do conjunto habitacional.

 

Tia da criança agredida, Jucinea das Mercês Nascimento, considerou a reunião importante. "É essencial não só para a minha família, mas para a família do condomínio da Octogonal 4, porque abalou a todos. A qualidade de morar aqui é muito boa e isso é muito importante, porque as crianças podem brincar com segurança", ressaltou.

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Segundo ela, a violência ainda choca as crianças. "Eles conversam sobre isso todos os dias. Não sei o que vai acontecer, mas sugeri que a assistência psicológica do meu sobrinho seja feita na Bahia, porque ele retorna para casa na segunda-feira", informou.

Pai de agressora se diz envergonhado 

Ela ainda destacou que o avô materno do menino que tropeçou e caiu sozinho pediu desculpas antes da repercussão do caso na imprensa. "Ele disse que viu as imagens, que está bastante envergonhado e pediu desculpas", esclareceu.
 
Ela também contou que durante a semana não tem mais descido com as crianças para brincar. "Não consigo mais descer para brincar com eles, porque não há mais tranquilidade. Como moradora fico tranquila, porque imagino que não vai acontecer mais. Por um lado eu estou sem poder exercer meu direito de lazer, mas isso vai trazer uma melhora de convivência aqui", destacou.
 
Segundo o advogado Guilherme Arruda de Oliveira, o fato gerou um reflexo nas crianças e adolescentes. "Foi um fato que assombro a todos. A uma coletividade. A Constituição garante proteção integral a crianças e adolescentes. Vamos mitigar o direito constitucional em benefício delas", reforçou.
 
Ele frisou que as crianças estão com medo de descer para brincar . " Eles estão inseguros, receosos e comentam em casa com os pais que alguém pode descer e bater neles. Por essa razão avaliamos uma possível ação de danos morais pelos abalos psicológicos", disse.
 
 
 

 


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