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Estado de Minas

'Quer me matar': jovem morta em Palmas relatou medo do namorado a uma amiga

Patrícia Aline Santos, encontrada morta na quinta-feira em um matagal na capital de Tocantins, enviou as mensagens pelo WhatssApp dias antes de ser assassinada. Suspeito está foragido


postado em 10/08/2018 15:39

(foto: Reprodução/Instagram )
(foto: Reprodução/Instagram )
A Polícia Civil de Palmas está à procura de Iury Italu Mendanha, namorado e principal suspeito da morte de Patrícia Aline Santos, 29 anos. A jovem foi encontrada morta, com marca de tiro no corpo, em um matagal próximo a um shopping da capital de Tocantins, na quinta-feira (9/8).

No último dia 31, Patrícia enviou mensagens a uma amiga pedindo socorro e afirmando
que o namorado queria matá-la. As mensagens vieram a público após o corpo da vítima ser encontrado.
(foto: Reprodução/WhatsApp )
(foto: Reprodução/WhatsApp )
 
Nelas (veja abaixo), Patrícia pede ajuda: "Amiga, vem aqui em casa! Corre! Yure quer me matar! Corre! Amiga, pelo amor de Deus, me ajuda", diz a jovem. A troca de mensagens indica que o suspeito entrou na casa dela, mas acabou saindo, dando chance a ela se abrigar na casa de uma vizinha.
Dias depois desse episódio, porém, Patrícia desapareceu e acabou sendo encontrada já morta. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Palmas tenta esclarecer as circunstâncias em que se deu a morte. A principal linha de investigação é a de feminicídio, cometido com arma de fogo.

OAB manifesta preocupação

Dados do Tribunal de Justiça do Tocantins apontam que, no estado, 7.314 casos de crimes contra a mulher foram ajuizados de janeiro de 2017 a julho deste ano. Somado isso a morte de Patrícia, a Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil do Tocantins (OAB-TO) emitiu, no início desta sexta-feira (10/8), uma nota pública manifestando preocupação com feminicídio no estado.

“A OAB Tocantins acredita que a redução da violência passa pela mudança da cultura do ódio, do desprezo ou do sentimento de perda da propriedade sobre as mulheres. Em uma sociedade marcada pela desigualdade de gênero, a Advocacia tocantinense se coloca ao lado da sociedade para construir soluções”, diz trecho do texto.
 
 
* Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende 
 


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