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Estado de Minas

Polícias e Forças Armadas cercam favelas na zona sul do Rio

A ação envolve cerco, estabilização dinâmica da área e remoção de barricadas, além de revistas seletivas de pessoas e veículos


postado em 09/06/2018 10:06 / atualizado em 09/06/2018 11:46

(foto: Reprodução/Flickr)
(foto: Reprodução/Flickr)

 As favelas da Rocinha, Vidigal, Chácara do Céu e Parque da Cidade, localizadas na zona sul do Rio de Janeiro, acordaram cercadas neste sábado, 9, pela operação do Comando Conjunto da Intervenção, que reúne as Forças Armadas e policias do Estado. Desde às 3h da madrugada, moradores relataram pelas redes sociais terem ouvido helicópteros sobrevoando as comunidades. Por volta das 6h começaram às revistas em quem deixava o morro, informou uma fonte do Vidigal.

De acordo com a fonte, depois do sobrevoo de helicópteros por toda a madrugada, os policiais subiram a favela por volta das 6h, quando ainda estavam ocorrendo bailes na comunidade. Não houve troca de tiros e as revistas aos moradores corriam em clima de educação e tranquilidade. Já na Rocinha, os tiros começaram por volta das 6h e até a publicação desta matéria não havia relato de feridos.

A estrada Lagoa-Barra, que liga a zona sul à zona oeste da cidade chegou a ser fechada pelas Forças Armadas, mas por volta das 8h foi liberada. O trânsito, porém, continuava intenso na região por volta das 9h45, segundo o Centro de Operações Rio.

O Comando Conjunto informou em nota que a ação envolve cerco, estabilização dinâmica da área e remoção de barricadas, além de revistas seletivas de pessoas e veículos. A Polícia Militar atua bloqueando possíveis rotas de fuga de criminosos e a Polícia Civil realiza a checagem de antecedentes criminais e cumprirá mandados judiciais, condicionada às restrições constitucionais à inviolabilidade do lar.

"Algumas vias na região poderão ser interditadas e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, oportunamente, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos", informou o Comando, afirmando que a operação vai beneficiar, direta e indiretamente, 120 mil moradores de comunidades.

Tiroteio na Urca

Um intenso tiroteio entre policiais e traficantes, na tarde desta sexta-feira, 8, levou pânico à Urca, bairro de classe média alta do Rio e interrompeu por duas horas a circulação do bondinho do Pão de Açúcar, um dos principais pontos turísticos do País.

Essa foi a primeira vez que o teleférico, inaugurado em 1912, deixou de circular pela violência. Um grupo de cerca de 100 pessoas, incluindo dezenas de crianças, ficou isolado no Morro do Pão de Açúcar. O Aeroporto Santos Dumont, no centro, também foi fechado por 15 minutos, porque a Urca fica na rota de pouso e decolagem.

(Denise Luna)


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