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Estado de Minas

Guerra entre facções já tem pelo menos 10 mortos em presídio de Natal

Segundo a assessoria do governo estadual, trata-se de uma disputa entre as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime RN


postado em 14/01/2017 19:53 / atualizado em 14/01/2017 23:02

Presos se rebelaram na tarde deste sábado, em Alcaçuz(foto: Divulgação/PM )
Presos se rebelaram na tarde deste sábado, em Alcaçuz (foto: Divulgação/PM )

Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior do Rio Grande do Norte, se rebelaram na tarde desse sábado. Pelo menos 10 presos morreram na rebelião, segundo informações divulgadas pelo governo estadualpor volta das 21h. Trata-se de uma disputa entre as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime RN.

O presídio está localizado no município de Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal. Alcaçuz tem cerca de 1.150 presos em um espaço com capacidade total para 620.

De acordo com o comandante do Batalhão de Policiamento da Capital, coronel Osmar, foram deslocados para Alcaçuz equipes dos batalhões de Operações Especiais da Polícia Militar e de Choque, além de várias viaturas de apoio. Os policiais militares estão na área externa da penitenciária.

O motim começou por volta das 16h30 e ainda não foi controlado pelas autoridades estaduais. Os presos teriam invadido o pavilhão 1 e o 5. O pavilhão 5 é uma unidade separada e que faz parte do Complexo de Alcaçuz. Atuam no Rio Grande do Norte, além do Primeiro Comando da Capital (PCC), o Sindicato do Crime do RN, rival do grupo paulista e mais próximo da Família do Norte e Comando Vermelho.

Em Alcaçuz, segundo fonte ouvida pelo Estado, os pavilhões 1,2,3 e 4 são dominados pelo Sindicato do Crime RN e o 5 encontra-se com presos com algum tipo de ligação o PCC.

O Batalhão de Choque e o Bope estão no local para tentar conter a rebelião. O governo um grupo de gerenciamento de crise para acompanhar a rebelião com integrantes de todas as forças de segurança do estado e Ministério Público. O grupo, segundo a assessoria do governo, vai trabalhar em regime de plantão para tentar reverter a situação de descontrole dentro do sistema prisional. (Com agências)


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