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Estado de Minas

Em três meses, PCC já matou 44 detentos em presídio de Roraima

Facção criminosa tem aterrorizado rivais do Comando Vermelho desde outubro, quando foram registradas as primeiras mortes


postado em 07/01/2017 13:31 / atualizado em 07/01/2017 15:12

Policiais militares e agentes penitenciários se juntam na porta da Penitenciaria Agrícola de Monte Cristo para conter a confusão (foto: Secom Roraima/Divulgação)
Policiais militares e agentes penitenciários se juntam na porta da Penitenciaria Agrícola de Monte Cristo para conter a confusão (foto: Secom Roraima/Divulgação)
Boa Vista - Desde que foi deflagrada a guerra entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), as mortes de presos em Roraima aumentaram assustadoramente. Pelos cálculos oficiais, o PCC já matou mais de 44 presos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) nos últimos três meses.

As primeiras mortes foram registradas no dia 16 de outubro de 2016, quando dez presos pertencentes ao CV foram decapitados e carbonizados. No dia 22 de outubro, o detento Frank Ferreira de Brito foi morto e esquartejado na Ala 14. No dia 15 de novembro, foi a vez do preso Tony Carvalho Nery ser morto pelo mesmo modo cruel, na mesma ala. E no dia 21 de novembro, foi localizado no interior da Pamc o corpo decapitado do detento Jeferson Articlinio, totalizando 13 mortos na unidade prisional.

Os números aumentaram este ano, depois da chacina desta sexta-feira, quando 31 detentos foram assassinados.

Fugas
Além dos mortos, o sistema prisional de Roraima contabiliza duas fugas, uma de quatro presos, ocorrida no dia 9 de novembro, e outra três dias depois, quando dez presos escaparam.

Na última semana, o secretário de Justiça e Cidadania de Roraima, Uziel Castro, solicitou ao juíz da Vara da Execução Penal da Comarca de Boa Vista e ao Ministério Público Estadual autorização de transferência para presídio federal de segurança máxima de oito presos identificados como líderes de facções criminosas. Os pedidos foram embasados em relatórios da inteligência.

Atualmente, 18 presos de Roraima identificados como líderes de facções criminosas encontram-se em presídios federais de segurança máxima, submetidos ao Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).


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