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Estado de Minas

Superlua nesta segunda-feira será a mais brilhante em 68 anos

O evento é resultado da coincidência entre a fase cheia do satélite e o ponto da sua órbita mais próximo da Terra, conhecido como perigeu


postado em 14/11/2016 08:41 / atualizado em 14/11/2016 12:19

Ver galeria . 20 Fotos Avião comercial voa em frente a lua em direção ao aeroporto de Heathrow em Londres AFP / Adrian DENNIS
Avião comercial voa em frente a lua em direção ao aeroporto de Heathrow em Londres (foto: AFP / Adrian DENNIS )

Um espetáculo da natureza enfeitará a noite de hoje. A segunda Superlua do ano será a maior e a mais brilhante em quase 70 anos devido a uma série de coincidências astronômicas. O fenômeno em si não é raro. Somente em 2016, serão três consecutivos: em 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro. “Os observadores terão a impressão de que a Lua é gigante”, resume o astrônomo Pascal Descamps, do Observatório de Paris.

O evento é resultado da coincidência entre a fase cheia do satélite e o ponto da sua órbita mais próximo da Terra, conhecido como perigeu. Hoje, ela estará a apenas 356.509 quilômetros da Terra, sendo que a distância média é de 384.400 quilômetros. Na Superlua do mês passado, a distância foi de 364.687 quilômetros. “É preciso voltar a 26 de janeiro de 1948 para ter uma Superlua cuja distância em relação à Terra seja menor do que essa”, informou, em nota, a agência espacial americana, a Nasa. Ou esperar mais 18 anos: até 25 de novembro de 2034.

A Lua atingirá esse ponto às 21h22 e estará cheia às 23h52, mas o fenômeno poderá ser observado normalmente durante toda a noite. “Se for observada ao nascer, o efeito da Superlua será dobrado devido a um fenômeno conhecido como ilusão lunar”, diz Deschamps. Trata-se de uma ilusão de ótica que acontece porque fica mais fácil comparar o tamanho do satélite com outros objetos, como árvores e prédios. Além de maior, a Lua geralmente apresenta tons amarelos ou alaranjados ao nascer devido à presença de partículas suspensas na atmosfera, como poeira, fumaça e até mesmo as cinzas lançadas por vulcões.

Segundo a Nasa, uma Superlua pode ser até 14% maior e 30% mais luminosa que uma Lua cheia no seu apogeu, quando está distante da sua órbita. “Algumas Superluas são mais super do que outras”, explica Descamps. Desta vez, como o sistema Terra/Lua se aproxima da época do ano em que está mais perto do Sol — em 4 de janeiro —,  a Lua vai receber mais luz solar que o habitual, o que também aumentará seu brilho aparente, explicou a Associação Astronômica Irlandesa.


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