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Estado de Minas NA RUA PODE?

"É uma brincadeira empoderadora", diz empresária sobre vibrador de bike

Novo dispositivo promete unir mobilidade e prazer feminino, mas, se antecipando à polêmica, idealizadoras garantem que ele também pode ser usado em ergométricas


postado em 25/07/2016 16:34 / atualizado em 25/07/2016 17:09

(foto: Jenny Choe/Divulgação)
(foto: Jenny Choe/Divulgação)


Andar de bicicleta pode trazer (ainda mais) prazer. É o que promete 'Annie': um dispositivo vibratório que acaba de ser lançado e pode ser encaixado em qualquer banco de bicicleta. O instrumento, que vibra em até sete ritmos diferentes, foi idealizado, não como ferramenta sexual, mas como forma de empoderar as mulheres.

A criação leva as assinaturas da Brunna Rosa, dona do sexshop FluidLab, especialista em "brinquedos sexuais" voltados para o prazer feminino, e da Gabriela Sandoval, da marca Mala de Garupa, que cria compartimentos para bicicletas. "O Annie é um objeto de recreação que tem um papel dentro do universo feminista atual. Os brinquedos de sexshops utilizado pelas mulheres geralmente são usados para dar prazer ao homem. O Annie foi pensado para dar prazer à mulher", analisa Gabriela.

(foto: Jenny Choe/Divulgação)
(foto: Jenny Choe/Divulgação)


O vibrador de bike tende a agradar dois grupos distintos de mulheres: as adeptas de produtos de sexshop e aquelas que utilizam regularmente a bicicleta como forma de mobilidade urbana. Para as idealizadoras do brinquedo, seria como unir o útil ao agradável. O meio de transporte ao prazer sexual.
 
Perguntada sobre a polêmica de desenvolver um acessório sexual para uso em local público, Gabriela minimizou a questão e garantiu que usar o Annie é "uma forma de naturalização da sexualidade feminina". "As mulheres estão se unindo para se empoderar e colocar pra fora essa naturalização, além da luta pelas questões de mobilidade", observa, insistindo em que é preciso romper as paredes do quarto quando o assunto é sexualidade.

De acordo com as empresárias, quem experimentou o aparato aprovou. A aceitação do produto pelo mercado, no entanto, parece que vai enfrentar resistência que vai além dos tabus a serem combatidos. Entre os comentários contrários ao produto, segundo a idealizadora do brinquedo, algumas pessoas levantaram a hipótese de Annie ser "perigoso" para o trânsito e um provável causador de acidentes. Para pacificar o debate e não perder o cliente, Gabriela e Brunna rebatem: "então, sugerimos que elas tentem usar em suas bicicletas ergométricas (risos)", ou seja, de volta à privacidade das quatro paredes.


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