A encomenda confundida com uma bomba, que causou a interdição de um dos andares da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) na tarde dessa terça-feira, era, na verdade, uma caixa com pó de café, chocolate e cachaça.
O pacote foi entregue na segunda-feira pelos Correios. Mas, só na terça de manhã, chegou às mãos da gerente administrativa da BNB, Lúcia Helena Marques, que desconfiou da encomenda. “A caixa tinha sido enviada para a Turquia, tendo a biblioteca como remetente, só que nós nunca havíamos mandado nada pra lá. Como ela não pôde ser entregue, voltou pra gente”, explica. “Além disso, ela estava com um lacre rompido e, ao ser balançada, ela soltava um pó preto”, completa.
Lúcia decidiu, então, acionar a Polícia Militar. “No primeiro momento, eles mandaram isolar a sala. Depois, enviaram para cá o Bope, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros para analisar o material e isolaram o 1º andar todo”, afirma.
Após o pacote ser submetido a um raio-x, a hipótese de bomba foi descartada. Restava ainda a suspeita de que o material pudesse ser tóxico, o que também foi descartado depois de uma análise do Corpo de Bombeiros. Quando finalmente abriram a caixa, os agentes só encontraram os alimentos.