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Estado de Minas

Acusados da morte do cinegrafista no Rio vão a júri popular

A dupla, que responde por crime triplamente qualificado, está presa em penitenciária da capital carioca. Ainda não há data prevista para o julgamento


postado em 19/08/2014 21:37 / atualizado em 19/08/2014 22:36

Os dois ativistas acusados de ter acendido o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, em protesto no Rio em fevereiro, serão julgados pelo Tribunal do Júri. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, pelo juiz Murilo Kieling, titular da 3ª Vara Criminal. Kieling considerou que Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa agiram com dolo (intenção de matar). Ainda não há data definida para o julgamento.

A dupla responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e uso de explosivo). Na última audiência, realizada em maio, Caio e Fábio optaram por ficar em silêncio. Eles estão presos preventivamente no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro. Caso sejam condenados, poderão ser penalizados com 30 anos de prisão cada um.


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