O Ministério Público de Goiás (MPGO) em Caldas Novas recomendará nesta quarta-feira que as atividades de um parque aquático, em que duas pessoas ficaram presas no ralo da piscina, sejam suspensas até que seja comprovada a segurança de uso do local.
De acordo com o promotor substituto da 2ª Promotoria do MPGO, em Caldas Novas, Giordane Naves, caso a recomendação não seja atendida, o ministério poderá tomar alguma medida judicial para que a suspensão ocorra imediatamente "para evitar outro incidente infeliz”, disse. Os ralos das piscinas foram perfurados nesta terça-feira (14/1).
O acidente com Josias ocorreu no mesmo condomínio em que o menino Kauã Davi de Jesus Santos, 7 anos, se afogou. A criança chegou a ser transferida para Brasília, mas morreu no sábado.
De acordo com Josias, ele e a família estavam em uma piscina do Condomínio Privé das Thermas na última quinta-feira, quando os funcionários do estabelecimento avisaram que fariam a manutenção, e pediram que os banhistas deixassem o local. A família decidiu, então, ir para a piscina ao lado, de água quente. Josias estava andando dentro da piscina, quando o pé dele ficou preso em um ralo.
(Com informações de Luiz Calcagno)