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Estado de Minas

Polícia de Goiás investiga se padrasto premeditou o assassinato de Loanne

A principal suspeita é de que Joaquim Lourenço teria amarrado explosivos no corpo de Loanne Rodrigues e no dele. Parte do material usado no crime foi encontrada na casa do padrasto, o que indicaria planejamento


postado em 19/12/2013 07:38 / atualizado em 19/12/2013 08:18

Policial civil indica o lugar onde o crime foi cometido, dentro de uma mata fechada, no Morro do Frota(foto: Breno Fortes/CB/D.A Press)
Policial civil indica o lugar onde o crime foi cometido, dentro de uma mata fechada, no Morro do Frota (foto: Breno Fortes/CB/D.A Press)

Investigações sobre o assassinato de uma jovem de 19 anos e o padrasto, em Pirenópolis, indicam um crime bárbaro. A principal hipótese da polícia civil de Goiás é homicídio seguido de suicídio. A suspeita inicial era de que os dois teriam sido vítimas de uma terceira pessoa. Provas materiais e depoimentos colhidos no local do crime, na casa e no trabalho de Joaquim Lourenço Luz, 47 anos, porém, indicam que ele teria premeditado e executado a morte da enteada, Loanne Rodrigues da Silva, e se matado.

Os corpos foram encontrados na tarde de terça-feira, a três quilômetros do centro da cidade, por moradores  que buscavam os desaparecidos. Loanne e Joaquim deixaram de dar notícia no fim da tarde de segunda, após entrarem na estrada de terra que dá acesso ao Morro do Frota. A mãe, Sandra Rodrigues da Silva, 37, acompanhou o marido e a filha até determinado trecho, quando decidiu voltar para casa.

Loanne Rodrigues da Silva e o padrasto foram encontrados mortos (foto: Reprodução Internet/ Facebook.com)
Loanne Rodrigues da Silva e o padrasto foram encontrados mortos (foto: Reprodução Internet/ Facebook.com)
Fotos

Joaquim fez o convite à enteada para tirar umas fotos no topo do morro, muito procurado pela vista privilegiada de toda a cidade. Segundo a mãe da jovem, ele fez questão que Loanne fosse porque ela era boa fotógrafa e poderia capturar as imagens com o celular. “Já havia alguns dias, ele comentava que queria ir ao morro tirar as fotos. Eu me ofereci para levá-los, mas como não dava para subir com o meu carro e eu não tinha a mesma disposição física dela, porque ela fazia exercícios, deixei os dois e voltei”, justifica Sandra.

A mãe, então, dirigiu até um ponto distante 1km de onde os corpos foram encontrados. Ela disse que recebeu uma ligação da filha dizendo que eles tinham chegado ao topo do morro. Ao anoitecer, porém, eles ainda não haviam retornado. Sandra voltou à estrada para procurá-los. Depois, seguiu para a polícia a fim de registrar o desaparecimento. Os moradores da região juntaram-se à família, aos policiais militares e aos bombeiros na busca.


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