
Durante as investigações, ficou comprovado que dois garotos foram vítimas do padre, que oferecia dinheiro e presentes para abusá-los dentro da casa paroquial.O administrador da Diocese de Floresta, padre Félix Tenero, foi o responsável por enviar o caso à análise do Vaticano. Ele explicou que não há prazo para a divulgação do resultado.
A pena de Evandro, condenado a dois anos de prisão, está suspensa. O juiz Marcus César Gadelha, da Comarca de Cabrobó, decidiu que, como alternativa, o religioso cumprirá uma série de proibições durante quatro anos. Entre as restrições estão não se aproximar de crianças, escolas, orfanatos e bares, não ingerir bebidas alcoólicas nem oferecê-las a menores de 18 anos. Ele também deve atender a todos os chamados da Justiça.
O veredito determinou que, em caso de falha em qualquer uma dessas proibições, Evandro será preso e cumprirá os dois anos em regime fechado. O promotor Júlio César Cavalcanti voltou a afirmar ontem que a sentença é muito leve e entrará com recurso para tentar aumentá-la.
