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Estado de Minas

Polícia Civil indicia16 pessoas pelo incêndio na boate Kiss


postado em 22/03/2013 16:01 / atualizado em 22/03/2013 16:13

Delegado Marcelo Arigony durante a apresentação do inquérito sobre a boate kiss(foto: Divulgação / Polícia Civil - Rio Grande do Sul)
Delegado Marcelo Arigony durante a apresentação do inquérito sobre a boate kiss (foto: Divulgação / Polícia Civil - Rio Grande do Sul)
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresenta na tarde desta sexta-feira os resultados do inquérito do incêndio ocorrido na boate Kiss, na cidade de Santa Maria em janeiro deste ano. A tragédia deixou 241 mortos e 623 feridos,em sua maioria estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). De acordo com a Polícia Civil havia superlotação no momento do incêndio, com no mínimo 864 pessoas dentro da boate quando começou o fogo. A apresentação do inquérito foi feita pelo delegado Marcelo Arigony, que informou que todas as mortes foram provocadas por asfixia pela fumaça provocada pelo isolamento acústico. O inquérito de 13 mil páginas ouviu mais de 800 pessoas. No total foram levantados 35 indícios de irregularidade, com 16 pessoas sendo indiciadas. O secretário municipal do Meio Ambiente de Santa Maria, o chefe da fiscalização da secretaria de mobilidade urbana e um funcionário da secretaria de finanças da cidade foram indiciados por homicídio culposo. Nove pessoas foram acusadas por homicídio doloso, entre elas o vocalista da banda Gurizada Fandangueira e os sócios da boate Kiss. Um sargento e um major do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul foram indiciados por fraude processual. O ex-sócio da boate Elton Cristiano Uroda foi indiciado por falso testemunho. Foram apontados indícios da prática de homicídio culposo por parte do prefeito de Santa Maria e o inquérito será enviado para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do sul para que a responsabilidade de Cezar Augusto Schirmer. De acordo com o inquérito o fogo de artifício usado pelo vocalista da banda Gurizada Fandangueira foi o responsável pelo início do incêndio, que começou por volta das 3 horas da madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. A Polícia Civil também apontou falhas nos extintores de incêndio da boate e no treinamento dos funcionários. Entre os problemas apontados também estavam a falta de sinalização para a rota de saída da boate, a instalação irregular de grades de contenção na boate e a existência de apenas uma porta de entrada ou saída.


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