
Lúcido, ele ainda faz sessões de fisioterapia respiratória, dorme bastante e, sempre que está acordado, procura conversar com os netos, bisnetos, sobrinhos e amigos próximos — Niemeyer está a todo momento com pelo menos um parente ao lado. De acordo com o médico Fernando Gjorup, não há previsão de alta e um novo boletim só será emitido amanhã.
Próximo de completar duas semanas na luta contra uma desidratação, que causou complicações das funções renais, Niemeyer demonstra ansiedade em deixar o hospital. Enquanto a evolução do quadro clínico não é o suficiente para acatar o pedido do arquiteto, a família busca amenizar.
“Ele não está em casa como gostaria, mas as pessoas de casa estão a todo o momento com ele”, diz o neto Carlos Oscar. “Nossa preocupação é para que ele não tenha sofrimento. Na segunda-feira estava melhor do que no domingo, na terça melhor do que na segunda e hoje (ontem), ele está melhor. Isso é que importa”, reforça.
