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Estado de Minas

Acidente com parapente foi causado por falha humana, diz associação

Para o presidente da Associação Brasileira de Parapente (ABP), Arthur Lewis. as imagens divulgadas registram uma sucessão de erros do piloto


postado em 27/03/2012 16:12 / atualizado em 27/03/2012 17:18

A morte de Priscila Graziela Pereira, de 24 anos, durante um voo de parapente no Rio de Janeiro ocorreu por  falha humana, afirmou ao Estado de Minas o diretor técnico da Associação Brasileira de Parapente (ABP), Arthur Lewis.

Para ele o erro está evidente. "Nas filmagens fica claro que os tirantes das pernas da passageira não foram conectados", aavalia. Ele diz que as pernas da jovem não estavam presas, apenas o toráx, e não há dúvidas de que foi uma das principais falhas na motivação do acidente.

Lewis destacou ainda que falha humana se estende à falta de preparo e fiscalização no local " Questiono também a possível homologação do piloto na Associação Brasileira de Parapente, assim como o controle realizado pelo clube local. Isso também se inclui na falha humana", acrescentou.

O diretor técnico aponta uma sequência de erros como condições climáticas desfavoráveis e o fato de o piloto continuar o voo ao perceber que Priscila estava solta.

"Para realizar um voo duplo, é preciso de pelo menos cinco anos de prática no parapente. Depois, o piloto faz um curso durante um ano, voando sempre com outro profissional, nunca com passageiros. Após um teste prático, ele é homologado para voar com qualquer pessoa e em qualquer rampa do Brasil".

O instrutor que pulou com ela não ficou ferido e já prestou depoimento à polícia. Ele informou que o acidente ocorreu na segunda tentativa de voo e que, quando percebeu que a jovem estava caindo, tentou segurá-la, mas não conseguiu. O advogado dele, Marco Aurélio Gomes Araújo, informou que está esperando o resultado da perícia. “Ele agarrou a Priscila como podia, com as pernas e com os braços, deixando o parapente solto porque o interesse dele era ir para a água”, disse.

A jovem morreu ao cair de cerca de 20 metros, em São Conrado. O delegado responsável pelo caso, Fábio Barucke, apura crime de homicídio culposo, ocorrido por falha técnica ou humana.

 

 

 


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